Guarda-costeira da Líbia resgata mais de 200 pessoas no Mediterrâneo
Trípoli, 28 ago (EFE).- A guarda-costeira da Líbia resgatou mais de 200 pessoas que naufragaram no Mediterrâneo nas últimas horas quando tentavam chegar em embarcações irregulares à Europa, informou à Agência Efe o porta-voz de imigração da cidade de litorânea de Zuara, Anwar Abu Deeb.
De acordo com seu relato, entre os resgatados - a maioria levada para a cidade vizinha de Sabratha, há várias mulheres e crianças, quase todos procedentes de países da África Subsaaariana.
Abu Deeb confirmou que as autoridades da região lançaram uma operação policial para desmantelar as máfias que traficam pessoas e que várias detenções foram realizadas.
Mas se queixou de falta de material logístico para os resgates e de amparo de imigrantes e ajuda da Europa.
"Não podemos saber quantas embarcações deste tipo partiram do norte da Líbia já que toda a operação é feita em segredo", afirmou Abu Deeb, que opinou que a falta de cooperação entre as guardas-costeiras da Itália e da Líbia beneficiam a atividade das quadrilhas.
"A Itália recebe apoio, embarcações e equipes necessárias para enfrentar a imigração ilegal, mas a Líbia não recebe nada. Este assunto deveria ser abordado com seriedade se querem acabar com a atual situação", acrescentou.
Além destas críticas, Abu Deeb insistiu que a Líbia "quer uma parceria real com os países do sul da Europa".
"Os que trabalham no serviço de guarda-costeira líbio têm a sensação de estar trabalhando para proteger a Europa e, ao não receberem nem apoio nem equipes, se sentem frustrados" e isso afeta "à luta e as operações de resgate", acrescentou.
A guarda-costeira informou hoje à Efe que nas últimas horas recuperaram uma centena de corpos e que as embarcações líbias continuavam a trabalhar na busca de desaparecidos.
As vítimas, em sua maioria pessoas que fugiam da guerra na Síria e de países da África Subsaaariana, viajavam em duas precárias embarcações, uma com 50 pessoas a bordo e outra com cerca de 400.
De acordo com seu relato, entre os resgatados - a maioria levada para a cidade vizinha de Sabratha, há várias mulheres e crianças, quase todos procedentes de países da África Subsaaariana.
Abu Deeb confirmou que as autoridades da região lançaram uma operação policial para desmantelar as máfias que traficam pessoas e que várias detenções foram realizadas.
Mas se queixou de falta de material logístico para os resgates e de amparo de imigrantes e ajuda da Europa.
"Não podemos saber quantas embarcações deste tipo partiram do norte da Líbia já que toda a operação é feita em segredo", afirmou Abu Deeb, que opinou que a falta de cooperação entre as guardas-costeiras da Itália e da Líbia beneficiam a atividade das quadrilhas.
"A Itália recebe apoio, embarcações e equipes necessárias para enfrentar a imigração ilegal, mas a Líbia não recebe nada. Este assunto deveria ser abordado com seriedade se querem acabar com a atual situação", acrescentou.
Além destas críticas, Abu Deeb insistiu que a Líbia "quer uma parceria real com os países do sul da Europa".
"Os que trabalham no serviço de guarda-costeira líbio têm a sensação de estar trabalhando para proteger a Europa e, ao não receberem nem apoio nem equipes, se sentem frustrados" e isso afeta "à luta e as operações de resgate", acrescentou.
A guarda-costeira informou hoje à Efe que nas últimas horas recuperaram uma centena de corpos e que as embarcações líbias continuavam a trabalhar na busca de desaparecidos.
As vítimas, em sua maioria pessoas que fugiam da guerra na Síria e de países da África Subsaaariana, viajavam em duas precárias embarcações, uma com 50 pessoas a bordo e outra com cerca de 400.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.