Para Marine le Pen, seu pai atrapalha mensagem da Frente Nacional
Paris, 28 ago (EFE).- O líder do partido ultradireitista Frente Nacional (FN), Marine le Pen, afirmou nesta sexta-feira que seu pai, Jean-Marie Le Pen, "parasita" a mensagem do partido, e que sua recente expulsão contribui para "esclarecer" a linha política da legenda.
"As repetidas provocações (de Jean-Marie) criaram confusão sobre a linha da FN, e quando se tem uma responsabilidade política é preciso esclarecer essa posição", disse em entrevista ao canal "TF1", em suas primeiras palavras públicas depois de a direção do partido ter decidido expulsar seu pai.
Para a eurodeputada, que lidera as pesquisas de intenção de voto para as presidenciais de 2017, seu pai "parasita" a mensagem fundamental da FN, "que é o único(partido) que apresenta soluções ao desastre", e isso é prejudicial tanto para a formação como para o país.
Essa linha que defende seu partido passa, em seu entender, por rejeitar a chegada de novos imigrantes ao país, já que "os franceses não querem mais, sejam legais ou clandestinos".
Le Pen considerou que a França e a União Europeia (UE) enviaram uma mensagem de "laxismo" na abordagem da crise com os solicitantes de asilo que estão chegando em ondas.
"Sabemos que não são todos refugiados políticos e que há muitos que vêm por motivos econômicos. Só 1% deles são reenviados outra vez a seus países de origem", denunciou.
Le Pen não quis se aprofundar sobre suas esperanças para a eleição de 2017, mas insistiu, como costuma fazer, que a França "está no final da era UMPS (acrônimo com as siglas dos partidos conservador e socialista)".
"As repetidas provocações (de Jean-Marie) criaram confusão sobre a linha da FN, e quando se tem uma responsabilidade política é preciso esclarecer essa posição", disse em entrevista ao canal "TF1", em suas primeiras palavras públicas depois de a direção do partido ter decidido expulsar seu pai.
Para a eurodeputada, que lidera as pesquisas de intenção de voto para as presidenciais de 2017, seu pai "parasita" a mensagem fundamental da FN, "que é o único(partido) que apresenta soluções ao desastre", e isso é prejudicial tanto para a formação como para o país.
Essa linha que defende seu partido passa, em seu entender, por rejeitar a chegada de novos imigrantes ao país, já que "os franceses não querem mais, sejam legais ou clandestinos".
Le Pen considerou que a França e a União Europeia (UE) enviaram uma mensagem de "laxismo" na abordagem da crise com os solicitantes de asilo que estão chegando em ondas.
"Sabemos que não são todos refugiados políticos e que há muitos que vêm por motivos econômicos. Só 1% deles são reenviados outra vez a seus países de origem", denunciou.
Le Pen não quis se aprofundar sobre suas esperanças para a eleição de 2017, mas insistiu, como costuma fazer, que a França "está no final da era UMPS (acrônimo com as siglas dos partidos conservador e socialista)".
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