Syriza inicia campanha na Grécia com ligeira vantagem sobre o Nova Democracia
Atenas, 29 ago (EFE).- No início oficial da breve campanha eleitoral grega, as pesquisas dão uma ligeira vantagem ao até agora governante Syriza frente aos conservadores do Nova Democracia, uma imagem que contrasta com a forte popularidade que o partido esquerdista gozava até semanas atrás.
Após a primeira pesquisa divulgada ontem pelo jornal "Efymerida ton Syntakton" e realizada pelo instituto ProRata, na qual o Syriza aparece com apenas 3,5 pontos percentuais de vantagem sobre o Nova Democracia (23% contra 19,5%), hoje foram publicadas outras quatro enquetes.
Em todas o Syriza está na frente do Nova Democracia, mas com entre 1 ponto e 3,5 pontos percentuais de vantagem, ou seja muito longe dos 20 que chegou a ostentar em julho, e que sem dúvida foram um dos motivos que levaram o até agora primeiro-ministro Alexis Tsipras a convocar eleições antecipadas.
A margem mais estreita foi registrada pela pesquisa do instituto Metron Analyisis para o jornal "Parapolítika".
Nesta enquete, o Syriza obtém 22,2% das intenções de voto (nas eleições de janeiro alcançou 36,3%), enquanto o Nova Democracia alcança 21,2% (27,8% em janeiro).
Outros dois institutos, MRB para o jornal "Agorá" e Marc para a rede de televisão "Alpha", dão ao partido de esquerda 1,8 ponto e 2 pontos percentuais de vantagem, com intenções de voto de 24,6% e 25,3%, respectivamente.
Nestes duas pesquisas, os conservadores obtêm 22,8% e 23,2%, respectivamente.
Três dos cinco institutos colocam os neonazistas do Aurora Dourada no terceiro posto, com uma porcentagem que oscila entre 5,5% e 6,5% dos votos, ou seja, uma situação similar à que tinha no parlamento que acaba de ser dissolvido.
Resultados similares obtém o centrista To Potami, com entre 4% e 6% das intenções de voto.
Nas enquetes aparecem como novidade dentro do arco parlamentar o recém criado Unidade Popular, o partido do ex-ministro de Energia Panayotis Lafazanis, nascido da cisão do Syriza como movimento contra o resgate, e a União de Centro, uma legenda que existe em sua configuração atual desde a década de 80, mas que nunca até agora conseguiu representação no Legislativo.
O Unidade Popular oscila nas enquetes com entre 3,1% e 5% das intenções de voto, enquanto a União de Centro obtém entre 3% e 4,7%.
Os comunistas do KKE se mantêm estáveis entre 4,2% e 6%, enquanto os social-democratas do Pasok oscilam entre 3,9% e 4,5%.
O grande perdedor nas enquetes é o até agora membro da coalizão governamental, os nacionalistas Gregos Independentes, pois apenas uma pesquisa, a do instituto Marc, lhes coloca no parlamento, com exatamente 3%, a porcentagem mínima para obter representação na câmara.
Trata-se justamente do único partido com o qual Tsipras voltaria a se unir, como assegurou em entrevista esta semana na rede de televisão privada "Alpha".
No entanto, as enquetes ainda podem sofrer reviravoltas, pois todos os institutos concordam que a grande incógnita das eleições de 20 de setembro são os vários indecisos, cuja porcentagem oscila entre 16,9% e 25,5% do eleitorado.
Após a primeira pesquisa divulgada ontem pelo jornal "Efymerida ton Syntakton" e realizada pelo instituto ProRata, na qual o Syriza aparece com apenas 3,5 pontos percentuais de vantagem sobre o Nova Democracia (23% contra 19,5%), hoje foram publicadas outras quatro enquetes.
Em todas o Syriza está na frente do Nova Democracia, mas com entre 1 ponto e 3,5 pontos percentuais de vantagem, ou seja muito longe dos 20 que chegou a ostentar em julho, e que sem dúvida foram um dos motivos que levaram o até agora primeiro-ministro Alexis Tsipras a convocar eleições antecipadas.
A margem mais estreita foi registrada pela pesquisa do instituto Metron Analyisis para o jornal "Parapolítika".
Nesta enquete, o Syriza obtém 22,2% das intenções de voto (nas eleições de janeiro alcançou 36,3%), enquanto o Nova Democracia alcança 21,2% (27,8% em janeiro).
Outros dois institutos, MRB para o jornal "Agorá" e Marc para a rede de televisão "Alpha", dão ao partido de esquerda 1,8 ponto e 2 pontos percentuais de vantagem, com intenções de voto de 24,6% e 25,3%, respectivamente.
Nestes duas pesquisas, os conservadores obtêm 22,8% e 23,2%, respectivamente.
Três dos cinco institutos colocam os neonazistas do Aurora Dourada no terceiro posto, com uma porcentagem que oscila entre 5,5% e 6,5% dos votos, ou seja, uma situação similar à que tinha no parlamento que acaba de ser dissolvido.
Resultados similares obtém o centrista To Potami, com entre 4% e 6% das intenções de voto.
Nas enquetes aparecem como novidade dentro do arco parlamentar o recém criado Unidade Popular, o partido do ex-ministro de Energia Panayotis Lafazanis, nascido da cisão do Syriza como movimento contra o resgate, e a União de Centro, uma legenda que existe em sua configuração atual desde a década de 80, mas que nunca até agora conseguiu representação no Legislativo.
O Unidade Popular oscila nas enquetes com entre 3,1% e 5% das intenções de voto, enquanto a União de Centro obtém entre 3% e 4,7%.
Os comunistas do KKE se mantêm estáveis entre 4,2% e 6%, enquanto os social-democratas do Pasok oscilam entre 3,9% e 4,5%.
O grande perdedor nas enquetes é o até agora membro da coalizão governamental, os nacionalistas Gregos Independentes, pois apenas uma pesquisa, a do instituto Marc, lhes coloca no parlamento, com exatamente 3%, a porcentagem mínima para obter representação na câmara.
Trata-se justamente do único partido com o qual Tsipras voltaria a se unir, como assegurou em entrevista esta semana na rede de televisão privada "Alpha".
No entanto, as enquetes ainda podem sofrer reviravoltas, pois todos os institutos concordam que a grande incógnita das eleições de 20 de setembro são os vários indecisos, cuja porcentagem oscila entre 16,9% e 25,5% do eleitorado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.