Pai de Aylan Kurdi rejeita oferta de asilo do Canadá
Ancara, 3 set (EFE).- Abdullah Kurdi, o pai do menino que morreu afogado e cuja imagem se transformou no símbolo da tragédia dos refugiados, rejeitou a oferta de asilo do Canadá e pediu à comunidade internacional que faça o possível para evitar sofrimentos como o seu.
"Quero que o mundo inteiro nos escute e veja aonde chegamos tentando escapar da guerra. Vivo um grande sofrimento. Faço esta declaração para evitar que outras pessoas vivam o mesmo", disse Kurdi nesta quinta-feira a jornalistas turcos diante do Instituto Médico Legal da cidade de Mugla.
Segundo ele, após a trágica morte da mulher e dos dois filhos mais novos no naufrágio do bote no qual a família tentava chegar à ilha grega de Kos, recebeu um convite do Canadá para morar ao lado de sua irmã, que já está no país há 20 anos.
"Recebi uma oferta do governo do Canadá para morar lá, mas depois do que aconteceu não quero ir. Vou levá-los primeiro a Suruç (cidade turca na fronteira com a Síria) e depois a Kobani, na Síria. Passarei o resto da minha vida lá", explicou.
Teema Kurdi, sua irmã, disse a uma TV canadense que a família queria chegar ao Canadá, mas não conseguiu o visto.
De acordo com Abdullah, 16 membros da família que combatiam o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram em Kobani. Seu desejo agora é enterrar sua esposa e os dois filhos ao lado dos parentes. EFE
dt-wr/cdr
"Quero que o mundo inteiro nos escute e veja aonde chegamos tentando escapar da guerra. Vivo um grande sofrimento. Faço esta declaração para evitar que outras pessoas vivam o mesmo", disse Kurdi nesta quinta-feira a jornalistas turcos diante do Instituto Médico Legal da cidade de Mugla.
Segundo ele, após a trágica morte da mulher e dos dois filhos mais novos no naufrágio do bote no qual a família tentava chegar à ilha grega de Kos, recebeu um convite do Canadá para morar ao lado de sua irmã, que já está no país há 20 anos.
"Recebi uma oferta do governo do Canadá para morar lá, mas depois do que aconteceu não quero ir. Vou levá-los primeiro a Suruç (cidade turca na fronteira com a Síria) e depois a Kobani, na Síria. Passarei o resto da minha vida lá", explicou.
Teema Kurdi, sua irmã, disse a uma TV canadense que a família queria chegar ao Canadá, mas não conseguiu o visto.
De acordo com Abdullah, 16 membros da família que combatiam o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram em Kobani. Seu desejo agora é enterrar sua esposa e os dois filhos ao lado dos parentes. EFE
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