MSF eleva para 12 o número de mortos em bombardeio a hospital no Afeganistão
Paris, 3 out (EFE).- A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) aumentou para 12 o número de seus trabalhadores mortos e calculou em sete os pacientes que perderam a vida no bombardeio deste sábado no hospital dirigido pela organização humanitária em Kunduz, no norte do Afeganistão.
De acordo com o balanço da MSF, ainda provisório e comunicado pelo Twitter, 12 dos mortos são trabalhadores da ONG e sete são pacientes, sendo três crianças. Além disso, 37 pessoas estão gravemente feridas e a maioria foi transferida ao centro de Puli Khumri, a duas horas de estrada de Kunduz.
Entre os feridos, 19 são membros da MSF e cinco deles estão em estado crítico, enquanto 16 são pacientes que estavam sendo tratados no hospital.
A MSF considera o bombardeio a seu hospital como "uma violação das leis humanitárias internacionais" e pede que a coalizão internacional tenha "total transparência" na investigação do incidente.
O governo afegão afirmou que o bombardeio foi obra das forças aéreas americanas, depois que terroristas talibãs se refugiaram no hospital.
As imagens divulgadas após o ataque, no qual também morreram dez terroristas, mostravam parte do centro de saúde danificado pelas chamas, enquanto os sobreviventes se amontoavam nas zonas que não tinham sido atingidas.
O bombardeio aconteceu em meio à tomada de Kunduz pelos talibãs na segunda-feira passada - a vitória mais importante dos insurgentes desde que foram tirados do poder em 2001 - e à posterior reconquista na quinta-feira da cidade por parte das tropas afegãs, com apoio aéreo americano.
De acordo com o balanço da MSF, ainda provisório e comunicado pelo Twitter, 12 dos mortos são trabalhadores da ONG e sete são pacientes, sendo três crianças. Além disso, 37 pessoas estão gravemente feridas e a maioria foi transferida ao centro de Puli Khumri, a duas horas de estrada de Kunduz.
Entre os feridos, 19 são membros da MSF e cinco deles estão em estado crítico, enquanto 16 são pacientes que estavam sendo tratados no hospital.
A MSF considera o bombardeio a seu hospital como "uma violação das leis humanitárias internacionais" e pede que a coalizão internacional tenha "total transparência" na investigação do incidente.
O governo afegão afirmou que o bombardeio foi obra das forças aéreas americanas, depois que terroristas talibãs se refugiaram no hospital.
As imagens divulgadas após o ataque, no qual também morreram dez terroristas, mostravam parte do centro de saúde danificado pelas chamas, enquanto os sobreviventes se amontoavam nas zonas que não tinham sido atingidas.
O bombardeio aconteceu em meio à tomada de Kunduz pelos talibãs na segunda-feira passada - a vitória mais importante dos insurgentes desde que foram tirados do poder em 2001 - e à posterior reconquista na quinta-feira da cidade por parte das tropas afegãs, com apoio aéreo americano.
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