Ex-governador de Hong Kong é acusado de corrupção
Hong Kong, 5 out (EFE).- O ex-chefe do governo de Hong Kong, Donald Tsang Yam-Kuen, foi acusado formalmente nesta segunda-feira de corrupção, relacionada a irregularidades no aluguel de uma casa de luxo durante o desempenho de seu cargo público.
A Comissão Independente contra a Corrupção de Hong Kong impôs hoje a Tsang duas acusações por má conduta na função pública em torno do aluguel de uma cobertura na cidade de Shenzhen a um preço excessivamente baixo que Tsang ocultou.
Os fatos ocorreram entre 2010 e 2012, quando Tsang era chefe do governo de Hong Kong.
A comissão anticorrupção também acusou Tsang de ter nomeado um arquiteto para a remodelação do imóvel em troca de o governo conceder um prêmio a ele.
O acusado esteve à frente do governo local desde 2005 até 2012, ano em que deixou o cargo após admitir que tinha aceitado presentes de magnatas chineses como viagens em iates de luxo e aviões privados.
Desde então a agência anticorrupção iniciou uma investigação contra Tsang.
É o segundo escândalo que afeta a cúpula dirigente da ex-colônia britânica em menos de um ano.
Em dezembro o "número dois" do governo de Tsang, Rafael Hui, foi condenado a sete anos e meio de prisão por ter participado de um caso de corrupção e suborno que também envolvia os irmãos Thomas e Raymond Kwok, que possuem uma das maiores fortunas da Ásia.
Tsang foi o segundo chefe do Executivo de Hong Kong desde que a cidade passou para as mãos chinesas em 1997.
"Minha consciência está tranquila. Tenho plena confiança que vão me inocentar", disse hoje Tsang na saída do tribunal.
A má conduta na função pública tem pena máxima de sete anos de prisão.
A próxima audiência de Tsang está marcada para 13 de novembro. EFE
ifs/cd
A Comissão Independente contra a Corrupção de Hong Kong impôs hoje a Tsang duas acusações por má conduta na função pública em torno do aluguel de uma cobertura na cidade de Shenzhen a um preço excessivamente baixo que Tsang ocultou.
Os fatos ocorreram entre 2010 e 2012, quando Tsang era chefe do governo de Hong Kong.
A comissão anticorrupção também acusou Tsang de ter nomeado um arquiteto para a remodelação do imóvel em troca de o governo conceder um prêmio a ele.
O acusado esteve à frente do governo local desde 2005 até 2012, ano em que deixou o cargo após admitir que tinha aceitado presentes de magnatas chineses como viagens em iates de luxo e aviões privados.
Desde então a agência anticorrupção iniciou uma investigação contra Tsang.
É o segundo escândalo que afeta a cúpula dirigente da ex-colônia britânica em menos de um ano.
Em dezembro o "número dois" do governo de Tsang, Rafael Hui, foi condenado a sete anos e meio de prisão por ter participado de um caso de corrupção e suborno que também envolvia os irmãos Thomas e Raymond Kwok, que possuem uma das maiores fortunas da Ásia.
Tsang foi o segundo chefe do Executivo de Hong Kong desde que a cidade passou para as mãos chinesas em 1997.
"Minha consciência está tranquila. Tenho plena confiança que vão me inocentar", disse hoje Tsang na saída do tribunal.
A má conduta na função pública tem pena máxima de sete anos de prisão.
A próxima audiência de Tsang está marcada para 13 de novembro. EFE
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