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Polícia de Israel mata palestino que esfaqueou soldado e roubou arma

Ahmad Gharabli/AFP
Imagem: Ahmad Gharabli/AFP

Em Jerusalém

07/10/2015 09h15

As forças de segurança de Israel mataram nesta quarta-feira (7) um palestino que esfaqueou um soldado, que ficou levemente ferido no ataque, na cidade de Kiryat Gat, no sul do país.

"As informações iniciais indicam que o suspeito esfaqueou um soldado e roubou sua arma. Ele foi levemente ferido e levado para receber tratamento médico. As forças policiais neutralizaram o homem", disse o Exército de Israel em comunicado.

Segundo o porta-voz da Polícia, Miki Rosenfeld, o suspeito desceu de um ônibus e tirou a arma de um soldado, após atacá-lo com uma faca, provocando um corte na cabeça do militar. Já armado, ele correu para um edifício residencial para se esconder, até ser morto a tiros pelos policiais.

Esse incidente violento se soma a um ataque registrado na manhã de hoje na Cidade Antiga de Jerusalém, onde um homem israelense, de 35 anos, ficou levemente ferido após um ataque de uma palestina, que acabou baleada e está internada em estado grave.

Segundo a versão da Polícia de Israel, a palestina, de 18 anos, também tentou esfaquear o homem. Porém, ele estava armado e acabou atirando na mulher. Testemunhas palestinas, porém, dizem que ela apenas empurrou o israelense.

O ataque ocorreu a cerca de 150 metros do local onde, no sábado, um palestino, de 19 anos, matou dois israelenses e feriu outros dois. Já na última quinta-feira, outros dois israelenses foram mortos em um ataque no norte da Cisjordânia, baleados em um veículo por membros de uma célula do Hamas que acabaram presos.

A região vive uma escalada de tensão desde a última semana, quando se registraram dezenas de revoltas violentas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental que terminaram com a morte de dois palestinos, um deles de 13 anos, por disparos das forças de segurança de Israel.

Também morreram em operações das tropas israelenses dois palestinos de 19 anos - o autor dos assassinatos de sábado e o suspeito de ter cometido o outro ataque.