PKK anuncia cessar-fogo unilateral até eleições de novembro na Turquia
Istambul, 10 out (EFE).- A cúpula do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) anunciou neste sábado que estabelecerá um cessar-fogo unilateral até a próxima eleição na Turquia, marcada para o próximo dia 1º de novembro.
Em comunicado, divulgado pela agência curda "Firat", o PKK destaca que seus militantes "suspenderão as ações previstas" e "evitarão todo movimento, salvo em defesa própria".
O PKK argumentou a decisão ao afirmar que procura rebater as "mentiras" do AKP, partido islamita no poder na Turquia desde 2002, que alega que os ataques da guerrilha curda põem em risco a segurança dos eleitores no pleito.
"Nossas forças não tentarão dificultar o exercício de eleições justas e equitativas", promete o comunicado do PKK, acrescentando que a decisão foi tomada em resposta a vários pedidos de dentro e de fora do território turco.
Apesar de o anúncio ter ocorrido horas depois do atentado contra uma manifestação de Ancara, que causou a morte de pelo menos 86 pessoas, a decisão de declarar o cessar-fogo foi debatida há dias pela cúpula do PKK, confirmaram à Agência Efe fontes próximas aos ativistas curdos.
A decisão foi tomada porque os ataques da guerrilha contra policiais e militares, nos quais também morreram civis, dificultam o trabalho do partido da esquerda pró-curda, o HDP, que tem pedido reiteradamente o fim imediato da violência, clamando por uma Turquia democrática e unida.
O comunicado do PKK adere essa visão, ao proclamar que "todas as forças revolucionárias e democráticas devem fazer um esforço para levar a Turquia ao caminho da democratização".
Na última quarta-feira, Beije Hozat, um dos principais líderes da ala política do PKK, tinha afirmado que o movimento faria o possível para contribuir para a vitória eleitoral do HDP.
Em comunicado, divulgado pela agência curda "Firat", o PKK destaca que seus militantes "suspenderão as ações previstas" e "evitarão todo movimento, salvo em defesa própria".
O PKK argumentou a decisão ao afirmar que procura rebater as "mentiras" do AKP, partido islamita no poder na Turquia desde 2002, que alega que os ataques da guerrilha curda põem em risco a segurança dos eleitores no pleito.
"Nossas forças não tentarão dificultar o exercício de eleições justas e equitativas", promete o comunicado do PKK, acrescentando que a decisão foi tomada em resposta a vários pedidos de dentro e de fora do território turco.
Apesar de o anúncio ter ocorrido horas depois do atentado contra uma manifestação de Ancara, que causou a morte de pelo menos 86 pessoas, a decisão de declarar o cessar-fogo foi debatida há dias pela cúpula do PKK, confirmaram à Agência Efe fontes próximas aos ativistas curdos.
A decisão foi tomada porque os ataques da guerrilha contra policiais e militares, nos quais também morreram civis, dificultam o trabalho do partido da esquerda pró-curda, o HDP, que tem pedido reiteradamente o fim imediato da violência, clamando por uma Turquia democrática e unida.
O comunicado do PKK adere essa visão, ao proclamar que "todas as forças revolucionárias e democráticas devem fazer um esforço para levar a Turquia ao caminho da democratização".
Na última quarta-feira, Beije Hozat, um dos principais líderes da ala política do PKK, tinha afirmado que o movimento faria o possível para contribuir para a vitória eleitoral do HDP.
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