Uruguai destaca avanço de decisão judicial sobre maconha no México
Montevidéu, 5 nov (EFE).- O secretário-geral da Junta Nacional de Drogas do Uruguai (JND), Milton Romani, mostrou nesta quinta-feira satisfação pela decisão da Suprema Corte do México a favor de defensores da descriminalização da maconha.
É um avanço "na consciência internacional da preeminência dos Direitos Humanos sobre a fiscalização das drogas", disse à Agência Efe Romani, para quem "o mundo começa a se inclinar por outra forma de regular as drogas".
Romani expressou que o governo uruguaio é muito respeitoso com a decisão que na quarta-feira foi adotada pela Suprema Corte de Justiça de amparar quatro integrantes de uma associação que defende que as pessoas têm direito a cultivar e consumir maconha com fins lúdicos e recreativos.
Romani destacou "a importância crescente que vêm tendo a preeminência dos Direitos Humanos e as liberdades individuais sobre os controles de drogas", um princípio que, segundo disse, o Uruguai sempre defendeu.
"A regulação de mercados ilícitos é uma medida mais confiável do ponto de vista da saúde pública e desde um enfoque de direitos. Os consumidores existem e o narcotráfico atua sobre essa situação, trafica drogas e armas em mercados muito desregulados", observou.
O Uruguai aprovou em dezembro de 2013 uma lei que despenaliza a produção e compra e venda de maconha, impulsionada pelo governo do ex-presidente José Mujica (2010-2015), como forma de acabar com o negócio do narcotráfico.
É um avanço "na consciência internacional da preeminência dos Direitos Humanos sobre a fiscalização das drogas", disse à Agência Efe Romani, para quem "o mundo começa a se inclinar por outra forma de regular as drogas".
Romani expressou que o governo uruguaio é muito respeitoso com a decisão que na quarta-feira foi adotada pela Suprema Corte de Justiça de amparar quatro integrantes de uma associação que defende que as pessoas têm direito a cultivar e consumir maconha com fins lúdicos e recreativos.
Romani destacou "a importância crescente que vêm tendo a preeminência dos Direitos Humanos e as liberdades individuais sobre os controles de drogas", um princípio que, segundo disse, o Uruguai sempre defendeu.
"A regulação de mercados ilícitos é uma medida mais confiável do ponto de vista da saúde pública e desde um enfoque de direitos. Os consumidores existem e o narcotráfico atua sobre essa situação, trafica drogas e armas em mercados muito desregulados", observou.
O Uruguai aprovou em dezembro de 2013 uma lei que despenaliza a produção e compra e venda de maconha, impulsionada pelo governo do ex-presidente José Mujica (2010-2015), como forma de acabar com o negócio do narcotráfico.
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