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SIP condena assassinatos de jornalistas no Brasil e na Colômbia

26/11/2015 01h47

Miami, 25 nov (EFE).- A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou nesta quarta-feira o assassinato de mais um jornalista no Brasil, o terceiro em duas semanas, e também a morte violenta de um comunicador no noroeste da Colômbia.

O presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP, Claudio Paolillo, manifestou sua "consternação e extrema preocupação diante da escalada de assassinatos no Brasil", onde seis jornalistas morreram em circunstâncias violentas neste ano.

A SIP, cuja sede fica em Miami (Estados Unidos), pediu às autoridades de ambos os países que "investiguem com profundidade e esclareçam se os crimes estiveram relacionados com o ofício" jornalístico.

A organização lamentou a morte do blogueiro e jornalista de rádio Orislândio Timoteo Araújo, de 37 anos, conhecido como Roberto Lano, ocorrida no dia 21 de novembro na cidade de Buriticupu, no estado do Maranhão.

Esse crime se soma aos assassinatos dos comunicadores Israel Gonçalves Silva e Ítalo Eduardo Diniz Barros, que também ocorreram neste mês em condições similares.

Os outros três jornalistas brasileiros assassinados este ano são Gleydson Carvalho, Djalma Santos da Conceição e Evany José Metzker.

A SIP também denunciou e condenou hoje a morte do jornalista colombiano Dorancé Herrera, de 28 anos, ocorrida em 23 de novembro, depois que o mesmo recebeu ameaças através das redes sociais.

Herrera escrevia sobre grupos criminosos para dois meios da cidade de Caucasia, no departamento (estado) de Antioquia, no noroeste do país.