Califórnia aumenta salário mínimo em meio a debate e após protestos nos EUA
Los Angeles (EUA), 31 dez (EFE).- O salário mínimo vigente no estado da Califórnia aumentará para US$ 10 por hora a partir deste 1º de janeiro como parte do movimento nacional que busca melhorar a renda básica dos trabalhadores dos Estados Unidos, um tema que gerou greves e fez parte das discussões da campanha presidencial.
"Aqueles que ganham o salário mínimo terão agora um pouquinho mais para levar para casa em cada cheque de pagamento", comentou nesta quinta-feira a comissária de Trabalho da Califórnia, Julie Su, ao destacar que este é o segundo aumento em um ano e meio.
O aumento, que será obrigatório a partir de amanhã, 1º de janeiro de 2016, está contemplado em uma lei assinada pelo governador Jerry Brown em 2013, que já tinha elevado o salário mínimo para US$ 9 por hora desde 1º de julho de 2014.
Em comparação, o salário mínimo estabelecido pela lei federal no país permanece em US$ 7,25 por hora desde 2009, o que gerou um movimento nacional que busca elevá-lo para até US$ 15 a hora.
Nesse sentido, milhares de trabalhadores dos Estados Unidos participaram em novembro de greves, manifestações e protestos reivindicando a aprovação de uma lei nacional que estabeleça o salário mínimo em US$ 15 por hora para o ano de 2020.
Seguindo essa linha, tanto o Conselho da cidade de Los Angeles como a Junta de Supervisores do condado de mesmo nome aprovaram aumentos gradativos com os quais a cidade e as áreas não incorporadas do condado chegarão aos US$ 15 por hora em 2020, começando com um aumento para US$ 10,50 por hora a partir de 1º de julho de 2016.
Os hispânicos são um dos grupos de trabalhadores que mais diretamente se beneficiam com o aumento do salário mínimo.
Uma análise do instituto United Ways apresentada em julho, que ajustou os índices federais ao custo real de vida na Califórnia, revelou que 51% das famílias latinas estão dentro dos parâmetros federais de pobreza, o percentual mais alto de todos os grupos estudados.
Com o aumento a partir de amanhã, Califórnia e Massachusetts, que também elevará os rendimentos para US$ 10 a hora, terão o salário mínimo mais alto do país.
No total, 14 estados elevarão o salário mínimo ao longo de 2016.
O tema já foi abordado na campanha presidencial e os três pré-candidatos que lideram a corrida para a indicação do Partido Republicano à Casa Branca em 2016, Donald Trump, Ben Carson, e Marco Rubio, deixaram claro em novembro que não aumentarão o salário mínimo se chegarem à presidência dos Estados Unidos.
Os três candidatos mostraram sua rejeição ao pedido sindical de aumentar o salário mínimo federal de US$ 7,25 a hora para US$ 15.
Os conservadores se pronunciaram dessa maneira depois que o governador de Nova York, o democrata Andrew Cuomo, anunciou que a partir de hoje aumentará gradualmente, até alcançar os US$ 15 a hora, o salário mínimo de todo o funcionalismo público estadual.
"Aqueles que ganham o salário mínimo terão agora um pouquinho mais para levar para casa em cada cheque de pagamento", comentou nesta quinta-feira a comissária de Trabalho da Califórnia, Julie Su, ao destacar que este é o segundo aumento em um ano e meio.
O aumento, que será obrigatório a partir de amanhã, 1º de janeiro de 2016, está contemplado em uma lei assinada pelo governador Jerry Brown em 2013, que já tinha elevado o salário mínimo para US$ 9 por hora desde 1º de julho de 2014.
Em comparação, o salário mínimo estabelecido pela lei federal no país permanece em US$ 7,25 por hora desde 2009, o que gerou um movimento nacional que busca elevá-lo para até US$ 15 a hora.
Nesse sentido, milhares de trabalhadores dos Estados Unidos participaram em novembro de greves, manifestações e protestos reivindicando a aprovação de uma lei nacional que estabeleça o salário mínimo em US$ 15 por hora para o ano de 2020.
Seguindo essa linha, tanto o Conselho da cidade de Los Angeles como a Junta de Supervisores do condado de mesmo nome aprovaram aumentos gradativos com os quais a cidade e as áreas não incorporadas do condado chegarão aos US$ 15 por hora em 2020, começando com um aumento para US$ 10,50 por hora a partir de 1º de julho de 2016.
Os hispânicos são um dos grupos de trabalhadores que mais diretamente se beneficiam com o aumento do salário mínimo.
Uma análise do instituto United Ways apresentada em julho, que ajustou os índices federais ao custo real de vida na Califórnia, revelou que 51% das famílias latinas estão dentro dos parâmetros federais de pobreza, o percentual mais alto de todos os grupos estudados.
Com o aumento a partir de amanhã, Califórnia e Massachusetts, que também elevará os rendimentos para US$ 10 a hora, terão o salário mínimo mais alto do país.
No total, 14 estados elevarão o salário mínimo ao longo de 2016.
O tema já foi abordado na campanha presidencial e os três pré-candidatos que lideram a corrida para a indicação do Partido Republicano à Casa Branca em 2016, Donald Trump, Ben Carson, e Marco Rubio, deixaram claro em novembro que não aumentarão o salário mínimo se chegarem à presidência dos Estados Unidos.
Os três candidatos mostraram sua rejeição ao pedido sindical de aumentar o salário mínimo federal de US$ 7,25 a hora para US$ 15.
Os conservadores se pronunciaram dessa maneira depois que o governador de Nova York, o democrata Andrew Cuomo, anunciou que a partir de hoje aumentará gradualmente, até alcançar os US$ 15 a hora, o salário mínimo de todo o funcionalismo público estadual.
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