Erdogan afirma que Turquia e Israel precisam um do outro no Oriente Médio
Ancara, 2 jan (EFE).- O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, garantiu que a Turquia e Israel se necessitam mutuamente no Oriente Médio, palavras ditas quando ambos os países buscam reativar suas relações após cinco anos de distanciamento.
"Israel precisa de um país como a Turquia na região. Nós também devemos admitir que precisamos de Israel", declarou Erdogan a um grupo de jornalistas turcos a bordo do avião presidencial quando retornava de uma visita oficial à Arábia Saudita, publicou neste sábado o jornal "Hürriyet".
"Se podemos dar passos em direção a sinceridade mútua, então a normalização continuará", acrescentou o presidente turco.
Em dezembro foi revelado que os dois países trabalham para normalizar suas relações, deteriorada por causa do ataque em 2010 de comandos israelenses à pequena Frota da Liberdade, em que morreram dez ativistas turcos.
Entre as medidas que estão sendo debatidas está a criação de um fundo israelense para indenizar as famílias das vítimas turcas, a volta dos embaixadores para as capitais e o fim das ações judiciais turcas contra militares israelenses, segundo a imprensa turca.
A pequena Frota da Liberdade se dirigia a Gaza com ajuda humanitária e a declarada intenção de romper o bloqueio à faixa.
Outro dos requisitos da Turquia é algum tipo de alívio do bloqueio israelense sobre Gaza e, embora tenha havido avanços nos contatos, ainda não alcançaram o ponto em que se possa modelar um acordo escrito.
Erdogan disse aos jornalistas que Israel poderia estar aberto a aceitar a chegada de mercadorias e materiais de construção a Gaza vindos da Turquia.
"Vamos esperar o texto escrito para que não possam dar para trás", indicou Erdogan.
No acordo de reconciliação também figura o cabo de um gasoduto desde as jazidas de gás natural israelenses no Mediterrâneo Oriental até a costa turca.
A possibilidade de Israel abastecer a Turquia de gás adquiriu maior importância por causa da recente crise entre Turquia e Rússia pela derrubada de um avião russo que realizava missões de bombardeio na Síria.
A Rússia é o maior fornecedor de gás da Turquia e Ancara teme que Moscou possa impor algum tipo de restrição a sua venda, segundo a imprensa turca.
"Israel precisa de um país como a Turquia na região. Nós também devemos admitir que precisamos de Israel", declarou Erdogan a um grupo de jornalistas turcos a bordo do avião presidencial quando retornava de uma visita oficial à Arábia Saudita, publicou neste sábado o jornal "Hürriyet".
"Se podemos dar passos em direção a sinceridade mútua, então a normalização continuará", acrescentou o presidente turco.
Em dezembro foi revelado que os dois países trabalham para normalizar suas relações, deteriorada por causa do ataque em 2010 de comandos israelenses à pequena Frota da Liberdade, em que morreram dez ativistas turcos.
Entre as medidas que estão sendo debatidas está a criação de um fundo israelense para indenizar as famílias das vítimas turcas, a volta dos embaixadores para as capitais e o fim das ações judiciais turcas contra militares israelenses, segundo a imprensa turca.
A pequena Frota da Liberdade se dirigia a Gaza com ajuda humanitária e a declarada intenção de romper o bloqueio à faixa.
Outro dos requisitos da Turquia é algum tipo de alívio do bloqueio israelense sobre Gaza e, embora tenha havido avanços nos contatos, ainda não alcançaram o ponto em que se possa modelar um acordo escrito.
Erdogan disse aos jornalistas que Israel poderia estar aberto a aceitar a chegada de mercadorias e materiais de construção a Gaza vindos da Turquia.
"Vamos esperar o texto escrito para que não possam dar para trás", indicou Erdogan.
No acordo de reconciliação também figura o cabo de um gasoduto desde as jazidas de gás natural israelenses no Mediterrâneo Oriental até a costa turca.
A possibilidade de Israel abastecer a Turquia de gás adquiriu maior importância por causa da recente crise entre Turquia e Rússia pela derrubada de um avião russo que realizava missões de bombardeio na Síria.
A Rússia é o maior fornecedor de gás da Turquia e Ancara teme que Moscou possa impor algum tipo de restrição a sua venda, segundo a imprensa turca.
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