Deputado russo diz ser absurda acusação de juiz britânico sobre envenenamento
Moscou, 21 jan (EFE).- O deputado e ex-agente russo Andrei Lugovoi rejeitou nesta quinta-feira as acusações de ter envenenado o ex-espião Alexander Litvinenko em 2006 em Londres, como indica a investigação britânica que afirma que o assassinato "provavelmente" foi aprovado pelo presidente Vladimir Putin.
"As acusações são absurdas. Os resultados da investigação divulgados hoje voltam a confirmar a posição anti-russa de Londres e a falta de desejos dos ingleses de estabelecer a verdadeira causa da morte de Litvinenko", disse Lugovoi à agência "Interfax".
Segundo o deputado, o caso Litvinenko, que foi envenenado com polônio 210, se transformou para Londres em um cômodo instrumento para conseguir objetivos políticos.
"Confio que o 'processo do polônio' dissipará o mito sobre da imparcialidade da justiça britânica", acrescentou.
Lugovoi e outro ex-agente dos serviços secretos russos, Dmitry Kovtun, foram apontados pelo juiz a cargo do caso, Robert Owen, como os supostos autores do envenenamento.
"Levando em conta todas as provas e análise disponíveis, a operação da FSB para matar Litvinenko foi provavelmente aprovada pelo senhor (Nikolai) Patrushev (diretor do FSB) e também pelo presidente Putin", afirmou o magistrado.
Litvinenko, que pediu asilo político ao chegar a Londres em novembro de 2000, obteve a nacionalidade britânica e trabalhou para os serviços secretos MI6.
Segundo os termos da investigação ditados pelo governo britânico, Owen não pode formular acusações civis e nem criminais, mas deve se limitar a explicar as circunstâncias da morte de Litvinenko e a suposta responsabilidade sobre a mesma.
"As acusações são absurdas. Os resultados da investigação divulgados hoje voltam a confirmar a posição anti-russa de Londres e a falta de desejos dos ingleses de estabelecer a verdadeira causa da morte de Litvinenko", disse Lugovoi à agência "Interfax".
Segundo o deputado, o caso Litvinenko, que foi envenenado com polônio 210, se transformou para Londres em um cômodo instrumento para conseguir objetivos políticos.
"Confio que o 'processo do polônio' dissipará o mito sobre da imparcialidade da justiça britânica", acrescentou.
Lugovoi e outro ex-agente dos serviços secretos russos, Dmitry Kovtun, foram apontados pelo juiz a cargo do caso, Robert Owen, como os supostos autores do envenenamento.
"Levando em conta todas as provas e análise disponíveis, a operação da FSB para matar Litvinenko foi provavelmente aprovada pelo senhor (Nikolai) Patrushev (diretor do FSB) e também pelo presidente Putin", afirmou o magistrado.
Litvinenko, que pediu asilo político ao chegar a Londres em novembro de 2000, obteve a nacionalidade britânica e trabalhou para os serviços secretos MI6.
Segundo os termos da investigação ditados pelo governo britânico, Owen não pode formular acusações civis e nem criminais, mas deve se limitar a explicar as circunstâncias da morte de Litvinenko e a suposta responsabilidade sobre a mesma.
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