Comissão diz a Viena que já há fundos para ajudar países por crise migratória
Bruxelas, 8 fev (EFE).- A Comissão Europeia (CE) disse nesta segunda-feira que mobilizou bilhões de euros do orçamento comunitário para ajudar os países mais afetados pela crise de refugiados, em resposta à sugestão da Áustria de que os fundos europeus custeiem o "excesso" de chegadas acima de um teto aceitável.
O Executivo comunitário se referiu à carta enviada pelo ministro austríaco de Finanças, Hans Jörg Schelling, ao presidente da CE, Jean-Claude Juncker, e à vice-presidente para o Orçamento, Kristalina Georgieva, na qual pede que a UE financie a despesa que gerada pelo amparo em massa de refugiados, que calcula em 600 milhões de euros.
A porta-voz comunitária Mina Andreeva, que confirmou hoje a recepção da carta, garantiu que a Comissão responderá formalmente à mesma e que sempre está interessada em "propostas e ideias que podem ajudar a fazer frente à crise de refugiados".
No entanto, Andreeva disse que o enfoque da CE "sempre foi o da solidariedade e não o de deixar abandonados os Estados-membros que enfrentam uma pressão migratória cada vez maior".
A porta-vz lembrou que trabalha a favor de uma estratégia europeia coordenada, mas enquanto isso "mobilizou mais de 10 bilhões de euros do orçamento da UE para ajudar os países mais afetados" e que já está fornecendo sob o Fundo para Asilo, Migração e Integração e o Fundo de Segurança Interior 8,4 bilhões de euros para o período 2014-2020.
Para 2016 propôs, além disso, aumentar o primeiro fundo em 130 milhões de euros e o segundo em 55,9 milhões.
Andreeva disse que Schelling possivelmente abordará seu pedido durante o Conselho de ministros de Economia e Finanças (Ecofin) que será realizado na sexta-feira em Bruxelas.
A Áustria é, atrás da Alemanha e Suécia, o terceiro país europeu que mais refugiados acolheu até agora.
Viena calcula que um número "aceitável" são 35 mil refugiados por ano, embora em 2015 tenha recebido 90 mil pedidos de asilo.
A despesa gerada por esse "excesso" de 55 mil refugiados deveria ser financiado pela UE, considera Schelling em sua carta, citada e reproduzida em parte pelo jornal austríaco "Kurier".
Schelling calcula que cada refugiado custa ao Estado 11 mil euros, no total uma despesa adicional de 600 milhões de euros por ano.
O Executivo comunitário se referiu à carta enviada pelo ministro austríaco de Finanças, Hans Jörg Schelling, ao presidente da CE, Jean-Claude Juncker, e à vice-presidente para o Orçamento, Kristalina Georgieva, na qual pede que a UE financie a despesa que gerada pelo amparo em massa de refugiados, que calcula em 600 milhões de euros.
A porta-voz comunitária Mina Andreeva, que confirmou hoje a recepção da carta, garantiu que a Comissão responderá formalmente à mesma e que sempre está interessada em "propostas e ideias que podem ajudar a fazer frente à crise de refugiados".
No entanto, Andreeva disse que o enfoque da CE "sempre foi o da solidariedade e não o de deixar abandonados os Estados-membros que enfrentam uma pressão migratória cada vez maior".
A porta-vz lembrou que trabalha a favor de uma estratégia europeia coordenada, mas enquanto isso "mobilizou mais de 10 bilhões de euros do orçamento da UE para ajudar os países mais afetados" e que já está fornecendo sob o Fundo para Asilo, Migração e Integração e o Fundo de Segurança Interior 8,4 bilhões de euros para o período 2014-2020.
Para 2016 propôs, além disso, aumentar o primeiro fundo em 130 milhões de euros e o segundo em 55,9 milhões.
Andreeva disse que Schelling possivelmente abordará seu pedido durante o Conselho de ministros de Economia e Finanças (Ecofin) que será realizado na sexta-feira em Bruxelas.
A Áustria é, atrás da Alemanha e Suécia, o terceiro país europeu que mais refugiados acolheu até agora.
Viena calcula que um número "aceitável" são 35 mil refugiados por ano, embora em 2015 tenha recebido 90 mil pedidos de asilo.
A despesa gerada por esse "excesso" de 55 mil refugiados deveria ser financiado pela UE, considera Schelling em sua carta, citada e reproduzida em parte pelo jornal austríaco "Kurier".
Schelling calcula que cada refugiado custa ao Estado 11 mil euros, no total uma despesa adicional de 600 milhões de euros por ano.
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