IRA de Continuidade reivindica assassinato de homem em tiroteio em Dublin
Dublin, 8 fev (EFE).- O IRA de Continuidade, uma dissidência do inativo Exército Republicano Irlandês (IRA), reivindicou nesta segunda-feira a autoria do tiroteio de sexta-feira durante um evento de boxe em um hotel de Dublin, que deixou um morto e dois feridos.
Em comunicado transmitido por telefone à emissora "BBC" em Belfast, o grupo terrorista, contrário ao processo de paz na Irlanda do Norte, afirmou que essa ação faz parte de sua campanha contra os "traficantes de drogas e o crime organizado", e advertiu que haverá mais ataques.
O IRA de Continuidade (CIRA) confirmou que o ataque foi realizado por seis de seus membros, dos quais cinco invadiram o hotel Regency, no norte de Dublin vestidos de policiais e de uma mulher, e mataram David Byrne, de 33 anos, que tinha ficha policial por sua relação com o crime organizado.
Segundo a nota, Byrne esteve envolvido na morte de Alan Ryan, líder da facção dissidente IRA Autêntico (RIRA) no norte da capital irlandesa. ele foi assassinado a tiros em setembro de 2012 supostamente por delinquentes ligados ao tráfico de drogas.
"Embora não fosse membro de nossa organização, não vamos cruzar os braços e permitir que traficantes de drogas e criminosos ataquem republicanos", disse o CIRA no comunicado.
Na mensagem telefônica, um porta-voz dessa cisão do IRA - em trégua desde 1998 e favorável ao processo democrático - afirmou que "as unidades do CIRA receberam autorização" de sua liderança para realizar "mais operações militares", semelhantes à de sexta-feira na capital da República da Irlanda.
As metralhadoras AK-47 utilizadas no hotel lembraram os ataques do IRA durante o conflito norte-irlandês e por suas cisões dissidentes.
Acredita-se que os dois feridos, um dos quais já teve alta do hospital em que estava internado, eram amigos do morto.
Segundo a última versão policial, cinco dos agressores teriam entrado no hotel - três vestidos de Polícia, um de mulher com uma peruca castanha e outro com um boné - durante a sessão de pesagem dos boxeadores anterior ao combate, que deveria acontecer sábado, mas que acabou sendo suspenso.
O sexto membro do grupo supostamente esperava fora em uma caminhonete, que foi encontrada incendiada em outra parte de Dublin.
A Garda antecipou que procurará a Interpol e a Europol para ampliar a investigação do caso.
Um vídeo publicado na internet mostra o momento em que um dos pugilistas deixa o pódio após ser examinado e imediatamente depois começam a se ouvir os tiros.
Em comunicado transmitido por telefone à emissora "BBC" em Belfast, o grupo terrorista, contrário ao processo de paz na Irlanda do Norte, afirmou que essa ação faz parte de sua campanha contra os "traficantes de drogas e o crime organizado", e advertiu que haverá mais ataques.
O IRA de Continuidade (CIRA) confirmou que o ataque foi realizado por seis de seus membros, dos quais cinco invadiram o hotel Regency, no norte de Dublin vestidos de policiais e de uma mulher, e mataram David Byrne, de 33 anos, que tinha ficha policial por sua relação com o crime organizado.
Segundo a nota, Byrne esteve envolvido na morte de Alan Ryan, líder da facção dissidente IRA Autêntico (RIRA) no norte da capital irlandesa. ele foi assassinado a tiros em setembro de 2012 supostamente por delinquentes ligados ao tráfico de drogas.
"Embora não fosse membro de nossa organização, não vamos cruzar os braços e permitir que traficantes de drogas e criminosos ataquem republicanos", disse o CIRA no comunicado.
Na mensagem telefônica, um porta-voz dessa cisão do IRA - em trégua desde 1998 e favorável ao processo democrático - afirmou que "as unidades do CIRA receberam autorização" de sua liderança para realizar "mais operações militares", semelhantes à de sexta-feira na capital da República da Irlanda.
As metralhadoras AK-47 utilizadas no hotel lembraram os ataques do IRA durante o conflito norte-irlandês e por suas cisões dissidentes.
Acredita-se que os dois feridos, um dos quais já teve alta do hospital em que estava internado, eram amigos do morto.
Segundo a última versão policial, cinco dos agressores teriam entrado no hotel - três vestidos de Polícia, um de mulher com uma peruca castanha e outro com um boné - durante a sessão de pesagem dos boxeadores anterior ao combate, que deveria acontecer sábado, mas que acabou sendo suspenso.
O sexto membro do grupo supostamente esperava fora em uma caminhonete, que foi encontrada incendiada em outra parte de Dublin.
A Garda antecipou que procurará a Interpol e a Europol para ampliar a investigação do caso.
Um vídeo publicado na internet mostra o momento em que um dos pugilistas deixa o pódio após ser examinado e imediatamente depois começam a se ouvir os tiros.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.