Coreia do Norte reativou reator de plutônio, segundo inteligência dos EUA
Washington, 9 fev (EFE).- O regime norte-coreano reativou um reator de produção de plutônio que poderia começar a acumular reservas para o desenvolvimento de uma arma nuclear "em questão de semanas ou meses", afirmou nesta terça-feira o diretor nacional de Inteligência dos Estados Unidos, James Clapper.
Em setembro do ano passado, a Coreia do Norte anunciou que tinha voltado a operar o reator de grafite de Yongbyon.
De acordo com Clapper, que falou perante o Comitê de Serviços Armados do Senado para divulgar o relatório anual da comunidade de inteligência sobre as principais ameaças enfrentadas atualmente pelo país, os EUA consideram que a Coreia do Norte "ampliou sua usina de enriquecimento de Yongbyon e reiniciou o reator de produção de plutônio".
Além disso, os EUA acreditam que Pyongyang esteve operando esse reator "tempo suficiente para poder começar a recuperar o plutônio do combustível gasto em questão de semanas ou meses", detalhou Clapper.
As declarações de Clapper acontecem depois de a Coreia do Norte lançar no domingo um foguete com um satélite de observação terrestre Kwangmyongsong-4, uma ação que a comunidade internacional considera um novo teste encoberto de mísseis balísticos intercontinentais.
Esse satélite lançado entrou em órbita corretamente, segundo informou hoje o Ministério de Defesa da Coreia do Sul, que não pôde verificar se o aparelho está funcionando.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas, reunido de emergência no domingo a pedido da Coreia do Sul, EUA e Japão, condenou o lançamento da Coreia do Norte e anunciou que trabalha para aprovar "o mais rápido possível" uma nova resolução que inclua mais sanções ao país.
O presidente dos EUA, Barack Obama, falou por telefone na noite passada com a governante de Coreia do Sul, Park Geun-hye, e também com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, informou hoje a Casa Branca.
Ambas conversas tiveram como objetivo condenar o lançamento do foguete norte-coreano, que representa uma "flagrante violação" de várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Além disso, Obama quis enfatizar a seus colegas da Coreia do Sul e do Japão que os Estados Unidos tomarão "as medidas necessárias" para defender seus aliados na região, de acordo com a Casa Branca.
Nesta segunda-feira, o Pentágono anunciou sua intenção de instalar um moderno sistema antimísseis na Coreia do Sul "o mais rápido possível" como parte de sua resposta à "ameaça" por parte da Coreia do Norte após o lançamento do foguete de longo alcance.
Em setembro do ano passado, a Coreia do Norte anunciou que tinha voltado a operar o reator de grafite de Yongbyon.
De acordo com Clapper, que falou perante o Comitê de Serviços Armados do Senado para divulgar o relatório anual da comunidade de inteligência sobre as principais ameaças enfrentadas atualmente pelo país, os EUA consideram que a Coreia do Norte "ampliou sua usina de enriquecimento de Yongbyon e reiniciou o reator de produção de plutônio".
Além disso, os EUA acreditam que Pyongyang esteve operando esse reator "tempo suficiente para poder começar a recuperar o plutônio do combustível gasto em questão de semanas ou meses", detalhou Clapper.
As declarações de Clapper acontecem depois de a Coreia do Norte lançar no domingo um foguete com um satélite de observação terrestre Kwangmyongsong-4, uma ação que a comunidade internacional considera um novo teste encoberto de mísseis balísticos intercontinentais.
Esse satélite lançado entrou em órbita corretamente, segundo informou hoje o Ministério de Defesa da Coreia do Sul, que não pôde verificar se o aparelho está funcionando.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas, reunido de emergência no domingo a pedido da Coreia do Sul, EUA e Japão, condenou o lançamento da Coreia do Norte e anunciou que trabalha para aprovar "o mais rápido possível" uma nova resolução que inclua mais sanções ao país.
O presidente dos EUA, Barack Obama, falou por telefone na noite passada com a governante de Coreia do Sul, Park Geun-hye, e também com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, informou hoje a Casa Branca.
Ambas conversas tiveram como objetivo condenar o lançamento do foguete norte-coreano, que representa uma "flagrante violação" de várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Além disso, Obama quis enfatizar a seus colegas da Coreia do Sul e do Japão que os Estados Unidos tomarão "as medidas necessárias" para defender seus aliados na região, de acordo com a Casa Branca.
Nesta segunda-feira, o Pentágono anunciou sua intenção de instalar um moderno sistema antimísseis na Coreia do Sul "o mais rápido possível" como parte de sua resposta à "ameaça" por parte da Coreia do Norte após o lançamento do foguete de longo alcance.
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