Oposição síria rejeita falar de cessar-fogo antes de transição política
Beirute, 12 fev (EFE).- O vice-presidente da opositora Comissão Suprema para as Negociações (CSN), George Sabra, afirmou nesta sexta-feira que a oposição síria rejeita falar de um cessar-fogo até que haja primeiro um diálogo e uma transição política no país árabe.
"O cessar-fogo deve estar vinculado ao processo de negociações e a uma transição política, não pode vir antes", disse Sabra à Agência Efe por telefone.
Desta forma, o vice-presidente da principal aliança opositora síria, que agrupa formações políticas e militares e que participou das recentes conversas de Genebra, reagiu ao acordo alcançado ontem à noite pelos EUA e Rússia para uma cessação das hostilidades no Estado árabe no prazo de uma semana.
Segundo Sabra, primeiro deve entrar, além disso, a ajuda humanitária nas áreas assediadas e para todos aqueles que a necessitem.
O dirigente opositor apontou que sua organização não mantém contatos com Washington e "muito menos com a Rússia, que está ocupando o território sírio e bombardeia os civis".
Com relação ao retorno da delegação opositora à convenção de Genebra, cuja reatamento está prevista para 25 de fevereiro, Sabra indicou que a CSN não retornará a menos que sejam cumpridas as resoluções do Conselho de Segurança da ONU referidas à situação humanitária.
Os opositores exigem a implementação dos artigos 12 e 13 da decisão 2.254 do Conselho de Segurança.
A cláusula 12 pede às partes que permitam o acesso a todas as agências humanitárias para ajudar a população, sobretudo àquelas pessoas que estão em áreas assediadas na Síria, enquanto o 13 exige o fim dos ataques indiscriminados a civis.
A convenção de Genebra foi suspensa em 3 de fevereiro, coincidindo com o início de uma ofensiva do regime de Bashar al Assad no norte da província de Aleppo, que causou dezenas de milhares de deslocados, que se dirigiram à fronteira com a Turquia.
A regulação russa-americana foi alcançada ontem à noite após mais de seis horas de negociações em Munique do Grupo Internacional de Apoio à Síria, que abrange esses dois países, além disso da Turquia, Irã, Arábia Saudita, Catar, Egito, França, Alemanha e Reino Unido. EFE
ssa/ff
"O cessar-fogo deve estar vinculado ao processo de negociações e a uma transição política, não pode vir antes", disse Sabra à Agência Efe por telefone.
Desta forma, o vice-presidente da principal aliança opositora síria, que agrupa formações políticas e militares e que participou das recentes conversas de Genebra, reagiu ao acordo alcançado ontem à noite pelos EUA e Rússia para uma cessação das hostilidades no Estado árabe no prazo de uma semana.
Segundo Sabra, primeiro deve entrar, além disso, a ajuda humanitária nas áreas assediadas e para todos aqueles que a necessitem.
O dirigente opositor apontou que sua organização não mantém contatos com Washington e "muito menos com a Rússia, que está ocupando o território sírio e bombardeia os civis".
Com relação ao retorno da delegação opositora à convenção de Genebra, cuja reatamento está prevista para 25 de fevereiro, Sabra indicou que a CSN não retornará a menos que sejam cumpridas as resoluções do Conselho de Segurança da ONU referidas à situação humanitária.
Os opositores exigem a implementação dos artigos 12 e 13 da decisão 2.254 do Conselho de Segurança.
A cláusula 12 pede às partes que permitam o acesso a todas as agências humanitárias para ajudar a população, sobretudo àquelas pessoas que estão em áreas assediadas na Síria, enquanto o 13 exige o fim dos ataques indiscriminados a civis.
A convenção de Genebra foi suspensa em 3 de fevereiro, coincidindo com o início de uma ofensiva do regime de Bashar al Assad no norte da província de Aleppo, que causou dezenas de milhares de deslocados, que se dirigiram à fronteira com a Turquia.
A regulação russa-americana foi alcançada ontem à noite após mais de seis horas de negociações em Munique do Grupo Internacional de Apoio à Síria, que abrange esses dois países, além disso da Turquia, Irã, Arábia Saudita, Catar, Egito, França, Alemanha e Reino Unido. EFE
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