Coreia do Norte dissolve comitê para investigar sequestros de japoneses
Tóquio, 13 fev (EFE).- A Coreia do Norte dissolveu o comitê encarregado de investigar os sequestros de cidadãos japoneses pelo regime comunista em resposta à decisão do governo do Japão de aplicar sanções contra o país por seu recente lançamento de um projétil de longo alcance.
O chanceler japonês, Fumio Kishida, considerou "extremamente lamentável" a decisão de Pyongyang por entender que a mesma viola um acordo alcançado entre os dois países em 2014, em declarações veiculadas neste sábado pela emissora pública "NHK".
Kishida disse que o Japão não tem intenção de cancelar o acordo e que a resolução dos sequestros seguirá sendo uma das prioridades do atual governo do primeiro-ministro Shinzo Abe.
Em 2014, Pyongyang aceitou iniciar uma investigação sobre os cidadãos que foram sequestrados pelo regime norte-coreano nos anos 1970 e 1980 em troca da retirada de parte das sanções unilaterais que o Japão mantinha sobre o país.
No entanto, o governo japonês decidiu reativar essas sanções esta semana em resposta aos recentes testes armamentistas norte-coreanos. O regime liderado por Kim Jong-un realizou seu quarto teste nuclear no dia 6 de janeiro e lançou no último domingo um satélite ao espaço, algo que a comunidade internacional considera um teste de mísseis encoberto.
Em um comunicado da agência estatal "KCNA", o regime norte-coreano tachou a reativação das sanções por parte do Japão de "provocação" e prometeu, em tom ameaçador, "represálias mais duras" para Tóquio no futuro.
Apesar de ter formado o comitê há quase dois anos, a Coreia do Norte não tinha apresentado até agora nenhum tipo de informação consistente relacionada com o paradeiro dos japoneses capturados pelo regime comunista.
O Japão afirma que pelo menos 17 japoneses foram sequestrados entre 1977 e 1983 pela Coreia do Norte para que pudesse roubar suas identidades e para que os mesmos ensinassem a cultura e o idioma japonês a espiões norte-coreanos.
Em 2002, Pyongyang reconheceu alguns dos sequestros e devolveu cinco pessoas ao Japão. No entanto, o regime comunista alegou que os outros 12 restantes tinham morrido ou nunca estiveram em solo norte-coreano, um relato carregado de inconsistências que o Executivo japonês não considera crível.
A resolução dos sequestros é o principal empecilho para que Tóquio e Pyongyang, que não mantêm laços diplomáticos, possam normalizar suas relações.
O chanceler japonês, Fumio Kishida, considerou "extremamente lamentável" a decisão de Pyongyang por entender que a mesma viola um acordo alcançado entre os dois países em 2014, em declarações veiculadas neste sábado pela emissora pública "NHK".
Kishida disse que o Japão não tem intenção de cancelar o acordo e que a resolução dos sequestros seguirá sendo uma das prioridades do atual governo do primeiro-ministro Shinzo Abe.
Em 2014, Pyongyang aceitou iniciar uma investigação sobre os cidadãos que foram sequestrados pelo regime norte-coreano nos anos 1970 e 1980 em troca da retirada de parte das sanções unilaterais que o Japão mantinha sobre o país.
No entanto, o governo japonês decidiu reativar essas sanções esta semana em resposta aos recentes testes armamentistas norte-coreanos. O regime liderado por Kim Jong-un realizou seu quarto teste nuclear no dia 6 de janeiro e lançou no último domingo um satélite ao espaço, algo que a comunidade internacional considera um teste de mísseis encoberto.
Em um comunicado da agência estatal "KCNA", o regime norte-coreano tachou a reativação das sanções por parte do Japão de "provocação" e prometeu, em tom ameaçador, "represálias mais duras" para Tóquio no futuro.
Apesar de ter formado o comitê há quase dois anos, a Coreia do Norte não tinha apresentado até agora nenhum tipo de informação consistente relacionada com o paradeiro dos japoneses capturados pelo regime comunista.
O Japão afirma que pelo menos 17 japoneses foram sequestrados entre 1977 e 1983 pela Coreia do Norte para que pudesse roubar suas identidades e para que os mesmos ensinassem a cultura e o idioma japonês a espiões norte-coreanos.
Em 2002, Pyongyang reconheceu alguns dos sequestros e devolveu cinco pessoas ao Japão. No entanto, o regime comunista alegou que os outros 12 restantes tinham morrido ou nunca estiveram em solo norte-coreano, um relato carregado de inconsistências que o Executivo japonês não considera crível.
A resolução dos sequestros é o principal empecilho para que Tóquio e Pyongyang, que não mantêm laços diplomáticos, possam normalizar suas relações.
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