Kerry vê janela de oportunidade nos próximos "meses" para deter guerra síria
Munique (Alemanha), 13 fev (EFE).- O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, viu uma janela de oportunidade nos próximos "meses" para poder deter a guerra na Síria e avançar em uma solução política para esta crise.
Kerry realizou estas declarações ao discursar na Conferência de Segurança Munique (MSC), o denominado "Davos da Defesa", que termina no domingo, com o conflito da Síria como tema principal.
O secretário de Estado viu razões para o "otimismo" por causa da assinatura, ontem, de um acordo no marco do Grupo Internacional de Apoio à Síria, onde se encontram EUA, Rússia, Irã, Arábia Saudita e Turquia, entre outros, para conseguir em uma semana um "cessação das hostilidades".
"Espero que esta semana possa ser uma semana de esperança. Este é o momento. As decisões dos próximos dias e semanas, de meses, podem acabar com a guerra na Síria", garantiu.
Segundo sua opinião, é preciso aproveitar este acordo, trabalhar para que tenha êxito e tentar avançar para a paz, o que seguirá requerendo uma "solução política".
No entanto, se não for aproveitada esta janela de oportunidade, a situação pode obrigar que seja preciso tomar "sérias decisões no futuro" advertiu Kerry.
A "única forma" de deter a guerra na Síria é conseguir um "acordo político" o mais rápido possível, já que a falta de avanços no âmbito diplomático pode provocar uma "escalada sem fim" da violência.
Todas as partes desejam uma Síria unida, secular, estável e em paz, mas mantêm posições muito distintas, reconheceu.
"A maioria não acredita que se possa conseguir a paz com (o presidente sírio, Bashar al) Assad à frente do governo", acrescentou Kerry, enfatizando a principal diferença entre EUA e seus aliados, de um lado, e Rússia e Irã, do outro.
Kerry ressaltou, além disso, que é "crucial" que os bombardeios da Rússia "mudem", já que "a grande maioria dos ataques" das forças aéreas russas nas últimas semanas "foram contra grupos opositores".
A falta de cooperação internacional, alertou Kerry, beneficiará o terrorismo islamita, porque aumentará a "chamada da jihad".
Com relação ao Estado Islâmico (EI), o secretário de Estado garantiu que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, trabalha para que sua derrota não leve "tempo demais", embora reconheceu que também não será rápida.
Sobre esta luta, acrescentou que a coalizão liderada pelos EUA conseguiu avanços no âmbito militar, recuperando parte do território que o EI tinha conquistado, como no econômico, com o ataque a infraestruturas e fontes de ingressos.
Kerry realizou estas declarações ao discursar na Conferência de Segurança Munique (MSC), o denominado "Davos da Defesa", que termina no domingo, com o conflito da Síria como tema principal.
O secretário de Estado viu razões para o "otimismo" por causa da assinatura, ontem, de um acordo no marco do Grupo Internacional de Apoio à Síria, onde se encontram EUA, Rússia, Irã, Arábia Saudita e Turquia, entre outros, para conseguir em uma semana um "cessação das hostilidades".
"Espero que esta semana possa ser uma semana de esperança. Este é o momento. As decisões dos próximos dias e semanas, de meses, podem acabar com a guerra na Síria", garantiu.
Segundo sua opinião, é preciso aproveitar este acordo, trabalhar para que tenha êxito e tentar avançar para a paz, o que seguirá requerendo uma "solução política".
No entanto, se não for aproveitada esta janela de oportunidade, a situação pode obrigar que seja preciso tomar "sérias decisões no futuro" advertiu Kerry.
A "única forma" de deter a guerra na Síria é conseguir um "acordo político" o mais rápido possível, já que a falta de avanços no âmbito diplomático pode provocar uma "escalada sem fim" da violência.
Todas as partes desejam uma Síria unida, secular, estável e em paz, mas mantêm posições muito distintas, reconheceu.
"A maioria não acredita que se possa conseguir a paz com (o presidente sírio, Bashar al) Assad à frente do governo", acrescentou Kerry, enfatizando a principal diferença entre EUA e seus aliados, de um lado, e Rússia e Irã, do outro.
Kerry ressaltou, além disso, que é "crucial" que os bombardeios da Rússia "mudem", já que "a grande maioria dos ataques" das forças aéreas russas nas últimas semanas "foram contra grupos opositores".
A falta de cooperação internacional, alertou Kerry, beneficiará o terrorismo islamita, porque aumentará a "chamada da jihad".
Com relação ao Estado Islâmico (EI), o secretário de Estado garantiu que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, trabalha para que sua derrota não leve "tempo demais", embora reconheceu que também não será rápida.
Sobre esta luta, acrescentou que a coalizão liderada pelos EUA conseguiu avanços no âmbito militar, recuperando parte do território que o EI tinha conquistado, como no econômico, com o ataque a infraestruturas e fontes de ingressos.
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