Israel iniciou construção de 1,8 mil casas em colônias em 2015, diz ONG
Jerusalém, 14 fev (EFE).- A organização israelense Shalom Ajsav (Paz Agora) garantiu que o governo de Israel começou em 2015 a construir de pelo menos 1,8 mil casas em assentamentos, e rejeitou que haja uma política governamental para deter a construção nos territórios palestinos ocupados.
"Não houve uma declaração oficial sobre a suspensão das licitações para construir em assentamentos (ilegais perante a lei internacional), mas durante todo 2015 se falou que o governo israelense mantinha um 'congelamento silencioso'", explicou à Agência Efe uma das porta-vozes da organização, Anat Ben Nun.
"Bem, o que vimos é que a construção continuou na Cisjordânia e Jerusalém Oriental", afirmou Ben Nun no dia do lançamento do relatório anual da ONG sobre o assunto que "desmente" a suposta suspensão.
Segundo o relatório de Shalom Ajsav, em 2015 foi iniciada a construção de 1,8 mil casas em assentamentos, 79% delas em colônias isoladas "que provavelmente terão que ser evacuadas perante um acordo de status permanente" e que "danificam gravemente a solução dos dois Estados".
A ONG acusa ao governo de "legalizar de maneira retroativa estas construções ilegais" através de estratégias como a aprovação de planos que lhes dão o sinal verde, três deles passados em 2015 e outros sete anunciados para o futuro.
Ou mediante a autorização de construções que tinham sido suspensas no passado e se retomam na atualidade, o que permite ao Executivo não qualificá-las como novos projetos.
A organização critica o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por construir 8.645 casas para alojar 40 mil novos colonos desde sua chegada à frente do governo em 2009.
Consultado pela Agência Efe, um porta-voz do primeiro-ministro não quis fazer comentários sobre o relatório ou a suposta política de "congelamento" mencionada no mesmo.
Também hoje a organização israelense de defesa dos direitos humanos Yesh Din lançou o documento "desde a ocupação à anexação, a adoção silenciosa do Relatório Levy sobre a autorização retroativa da construção de assentamentos ilegais na Cisjordânia".
A organização defende que o governo israelense implementou de maneira extraoficial algumas das recomendações feitas no Relatório Levy, um documento publicado em 2012 que assegura que a Cisjordânia não é um território ocupado e portanto, Israel tem liberdade legal para construir sobre ele.
"Não houve uma declaração oficial sobre a suspensão das licitações para construir em assentamentos (ilegais perante a lei internacional), mas durante todo 2015 se falou que o governo israelense mantinha um 'congelamento silencioso'", explicou à Agência Efe uma das porta-vozes da organização, Anat Ben Nun.
"Bem, o que vimos é que a construção continuou na Cisjordânia e Jerusalém Oriental", afirmou Ben Nun no dia do lançamento do relatório anual da ONG sobre o assunto que "desmente" a suposta suspensão.
Segundo o relatório de Shalom Ajsav, em 2015 foi iniciada a construção de 1,8 mil casas em assentamentos, 79% delas em colônias isoladas "que provavelmente terão que ser evacuadas perante um acordo de status permanente" e que "danificam gravemente a solução dos dois Estados".
A ONG acusa ao governo de "legalizar de maneira retroativa estas construções ilegais" através de estratégias como a aprovação de planos que lhes dão o sinal verde, três deles passados em 2015 e outros sete anunciados para o futuro.
Ou mediante a autorização de construções que tinham sido suspensas no passado e se retomam na atualidade, o que permite ao Executivo não qualificá-las como novos projetos.
A organização critica o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por construir 8.645 casas para alojar 40 mil novos colonos desde sua chegada à frente do governo em 2009.
Consultado pela Agência Efe, um porta-voz do primeiro-ministro não quis fazer comentários sobre o relatório ou a suposta política de "congelamento" mencionada no mesmo.
Também hoje a organização israelense de defesa dos direitos humanos Yesh Din lançou o documento "desde a ocupação à anexação, a adoção silenciosa do Relatório Levy sobre a autorização retroativa da construção de assentamentos ilegais na Cisjordânia".
A organização defende que o governo israelense implementou de maneira extraoficial algumas das recomendações feitas no Relatório Levy, um documento publicado em 2012 que assegura que a Cisjordânia não é um território ocupado e portanto, Israel tem liberdade legal para construir sobre ele.
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