Seul acusa Pyongyang de reter salários pagos a trabalhadores em Kaesong
(corrige título)
Seul, 14 fev (EFE).- O ministro da Unificação da Coreia do Sul, Hong Yong-pyo, acusou neste domingo o Norte de reter a maior parte do volume salarial dos trabalhadores norte-coreanos no recém fechado complexo industrial de Kaesong para usá-la em seus programas ++armamentísticos++.
"Cerca de 70% dos salários, pagos em dólares, fica com o governo (norte-coreano), e aos operários só lhes dão cartilhas para comprar comida e outros bens básicos e um pouco de divisa local (won norte-coreano)", afirmou o titular de Unificação, Hong Yong-pyo, em entrevista.
"Toda divisa estrangeira que entra na Coreia do Norte é transfeeida para o Partido dos Trabalhadores, que o usa depois para desenvolver armas nucleares ou mísseis ou para comprar bens de luxo (destinados ao líder norte-coreano Kim Jong-un e seu entorno)", prosseguiu Hong.
O ministro se amparou em um documento publicado hoje mesmo pela pasta que comanda, e no qual se assegura que informação procedente de "múltiplos canais" corrobora o desvio em massa de fundos rumo ao partido único norte-coreano. EFE
aaf-asb/ma
Seul, 14 fev (EFE).- O ministro da Unificação da Coreia do Sul, Hong Yong-pyo, acusou neste domingo o Norte de reter a maior parte do volume salarial dos trabalhadores norte-coreanos no recém fechado complexo industrial de Kaesong para usá-la em seus programas ++armamentísticos++.
"Cerca de 70% dos salários, pagos em dólares, fica com o governo (norte-coreano), e aos operários só lhes dão cartilhas para comprar comida e outros bens básicos e um pouco de divisa local (won norte-coreano)", afirmou o titular de Unificação, Hong Yong-pyo, em entrevista.
"Toda divisa estrangeira que entra na Coreia do Norte é transfeeida para o Partido dos Trabalhadores, que o usa depois para desenvolver armas nucleares ou mísseis ou para comprar bens de luxo (destinados ao líder norte-coreano Kim Jong-un e seu entorno)", prosseguiu Hong.
O ministro se amparou em um documento publicado hoje mesmo pela pasta que comanda, e no qual se assegura que informação procedente de "múltiplos canais" corrobora o desvio em massa de fundos rumo ao partido único norte-coreano. EFE
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