Em 15 meses, quase 9.500 morreram em bombardeios na Síria, segundo ONG
Ao todo, 9.495 civis morreram nos últimos 15 meses na Síria em bombardeios do exército do presidente Bashar al Assad e de seu aliado, a Rússia, conforme a apuração mais recente divulgada neste sábado pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Dessas vítimas, 7.842 faleceram em ataques aéreos e de artilharia pesada do exército governamental em todo o território sírio. Entre esses civis, 1.668 eram crianças e 1.107 mulheres, segundo a ONG que conta com uma ampla rede de ativistas no país.
Além dos mortos, 40 mil civis ficaram feridos. A contagem foi feita de 20 de novembro de 2014 a 20 de fevereiro de 2016.
Por outro lado, 4.118 combatentes das facções armadas e dos grupos jihadistas morreram, incluindo membros da Frente al Nusra (filial síria da Al Qaeda) e do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), em ataques da aviação do regime de Damasco.
O Observatório contabilizou ainda 49.307 ataques realizados pelo exército de Al-Assad na maioria das províncias sírias, sobre as quais foram lançados quase 28 mil barris explosivos, com pouca precisão e grande poder de destruição.
No mesmo período, pelo menos 1.653 civis morreram em bombardeios dos aviões de guerra russos, que atuam na Síria desde setembro do ano passado em apoio do governo de Al-Assad. Entre as vítimas, o Observatório registrou 402 crianças e 230 mulheres.
Além disso, a aviação da Rússia eliminou 1.089 combatentes do EI e 1.417 combatentes de outras facções armadas e islâmicas, incluindo a Frente Al Nusra.
Há quase cinco anos, a Síria vive uma guerra civil na qual mais de 260 mil pessoas morreram, segundo o Observatório.
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