Irã apoia cessar-fogo na Síria caso luta contra o EI continue
Teerã, 22 fev (EFE).- O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, condicionou nesta segunda-feira a entrada em vigor de qualquer possível cessar-fogo na Síria, como o anunciado pela Rússia e EUA, desde que não afete a luta contra o Estado Islâmico (EI), a Frente al Nusra e "outros grupos reconhecidos como terroristas".
Em declarações recolhidas pela agência oficial iraniana "Irna", o ministro indicou que seu país apoia "qualquer movimento" para conseguir deter "o banho de sangue na Síria", apesar de ressaltar que ainda falta "um marco definitivo para um cessar-fogo", que em nenhum caso deve permitir "a continuação de atividades terroristas" por parte desses grupos.
"Em primeiro lugar, é preciso tentar eliminar qualquer espaço que permita a entrega de ajuda aos terroristas e outros grupos armados durante o cessar-fogo, e prevenir o envio de novas forças e o recrutamento por parte do EI e da Al Nusra. Isso necessita de um amplo controle das fronteiras", disse o ministro.
Além disso, Zarif considerou que também não deveria permitir que o EI e a Frente al Nusra, a filial da Al Qaeda na Síria, "possam se esconder entre outros grupos armados".
O ministro insistiu que o Irã "sempre achou que não existe uma solução militar para a Síria" e que a única saída é "o diálogo entre as forças sírias e deixar a tarefa de encontrar um caminho em mãos do povo sírio".
"Os demais países têm o dever de facilitar o diálogo e não condicioná-lo a qualquer outra coisa", acrescentou.
No domingo, o secretário de Estado americano, John Kerry, anunciou um "acordo provisório" com seu colega russo, Sergei Lavrov, para um próximo cessar-fogo na Síria.
"Foi alcançado um acordo provisório, um princípio de acordo" com Lavrov para deter as hostilidades "nos próximos dias", disse Kerry em Amã, durante uma entrevista coletiva com o ministro das Relações Exteriores jordaniano, Nasser Judeh.
Estados Unidos e Rússia anunciaram em 11 de fevereiro na Alemanha um acordo para conseguir um cessar-fogo na Síria em uma semana, prazo que expirou há vários dias.
O Irã é, junto com a Rússia, o principal aliado do governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, que é ajudado por Teerã com a presença de "assessores" militares que combatem os opositores ao regime.
Em declarações recolhidas pela agência oficial iraniana "Irna", o ministro indicou que seu país apoia "qualquer movimento" para conseguir deter "o banho de sangue na Síria", apesar de ressaltar que ainda falta "um marco definitivo para um cessar-fogo", que em nenhum caso deve permitir "a continuação de atividades terroristas" por parte desses grupos.
"Em primeiro lugar, é preciso tentar eliminar qualquer espaço que permita a entrega de ajuda aos terroristas e outros grupos armados durante o cessar-fogo, e prevenir o envio de novas forças e o recrutamento por parte do EI e da Al Nusra. Isso necessita de um amplo controle das fronteiras", disse o ministro.
Além disso, Zarif considerou que também não deveria permitir que o EI e a Frente al Nusra, a filial da Al Qaeda na Síria, "possam se esconder entre outros grupos armados".
O ministro insistiu que o Irã "sempre achou que não existe uma solução militar para a Síria" e que a única saída é "o diálogo entre as forças sírias e deixar a tarefa de encontrar um caminho em mãos do povo sírio".
"Os demais países têm o dever de facilitar o diálogo e não condicioná-lo a qualquer outra coisa", acrescentou.
No domingo, o secretário de Estado americano, John Kerry, anunciou um "acordo provisório" com seu colega russo, Sergei Lavrov, para um próximo cessar-fogo na Síria.
"Foi alcançado um acordo provisório, um princípio de acordo" com Lavrov para deter as hostilidades "nos próximos dias", disse Kerry em Amã, durante uma entrevista coletiva com o ministro das Relações Exteriores jordaniano, Nasser Judeh.
Estados Unidos e Rússia anunciaram em 11 de fevereiro na Alemanha um acordo para conseguir um cessar-fogo na Síria em uma semana, prazo que expirou há vários dias.
O Irã é, junto com a Rússia, o principal aliado do governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, que é ajudado por Teerã com a presença de "assessores" militares que combatem os opositores ao regime.
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