EUA detalham sanções para aumentar pressão sobre Coreia do Norte
Nações Unidas, 25 fev (EFE).- As novas sanções contra a Coreia do Norte propostas por Estados Unidos e China ao Conselho de Segurança da ONU incluem a obrigação de inspecionar as cargas com origem e destino no país e duras limitações ao comércio.
A informação foi antecipada nesta quinta-feira pela embaixadora americana nas Nações Unidas, Samantha Power, após apresentar aos demais membros do Conselho uma minuta de resolução que, a priori, será votada ao longo deste fim de semana.
Além de inspeções sistemáticas de mercadorias, as novas medidas proibirão a venda ao país de todo tipo de armas convencionais e de combustível para a aviação e introduzirão grandes limitações a suas exportações de algumas matérias- primas.
"Se forem adotadas e aplicadas totalmente, estas sanções constituirão um grande aumento da pressão", disse Power aos jornalistas após uma reunião a portas fechadas com os demais membros do Conselho de Segurança.
Entre as medidas está um embargo total à venda de armas leves, que completa as restrições já em vigor neste âmbito, assim como novas sanções financeiras contra bancos e ativos norte-coreanos.
Além disso, pela primeira vez, inclui "sanções setoriais", que segundo os EUA "limitarão e em alguns casos proibirão à Coreia do Norte as exportações de carvão, ferro, ouro, titânio e terras raras".
Também será imposta uma proibição à venda ao país de combustível para aviões e foguetes, adiantou Power.
Para assegurar o cumprimento das sanções, a resolução inclui provisões "sem precedentes" como a das inspeções obrigatórias das cargas com origem e destino na Coreia do Norte.
O texto também impede a entrada a qualquer porto do mundo de navios norte-coreanos que possam transportar bens proibidos e estabeleceria a possibilidade de deixar em terra aviões suspeitos de contrabando.
Segundo disse Power, se forem aprovadas, as sanções dificultarão que a Coreia do Norte consiga fundos, importe tecnologia e adquira os conhecimentos necessários para avançar em seus programas nucleares e de mísseis balísticos, proibidos pela ONU.
"Durante mais de uma década, apesar dos esforços da comunidade internacional, a Coreia do Norte deu passos progressivos rumo a seu objetivo de desenvolver mísseis balísticos intercontinentais com cargas nucleares", lembrou a representante americana.
"A comunidade internacional não pode permitir que a Coreia do Norte alcance esse objetivo. Os Estados Unidos não deixarão que isto ocorra", acrescentou.
Nesse sentido, destacou que a resolução pactuada com a China deixa claro a Pyongyang que o mundo não aceitará sua "proliferação" e que seus atos "terão consequências".
Power ressaltou ainda que as sanções foram elaboradas para afetar o menos possível à população civil e, ao invés disso, se centram em uma "elite dirigente que fez essa população sofrer muito, sempre pondo seu programa de mísseis balísticos acima do bem-estar dos norte-coreanos".
A informação foi antecipada nesta quinta-feira pela embaixadora americana nas Nações Unidas, Samantha Power, após apresentar aos demais membros do Conselho uma minuta de resolução que, a priori, será votada ao longo deste fim de semana.
Além de inspeções sistemáticas de mercadorias, as novas medidas proibirão a venda ao país de todo tipo de armas convencionais e de combustível para a aviação e introduzirão grandes limitações a suas exportações de algumas matérias- primas.
"Se forem adotadas e aplicadas totalmente, estas sanções constituirão um grande aumento da pressão", disse Power aos jornalistas após uma reunião a portas fechadas com os demais membros do Conselho de Segurança.
Entre as medidas está um embargo total à venda de armas leves, que completa as restrições já em vigor neste âmbito, assim como novas sanções financeiras contra bancos e ativos norte-coreanos.
Além disso, pela primeira vez, inclui "sanções setoriais", que segundo os EUA "limitarão e em alguns casos proibirão à Coreia do Norte as exportações de carvão, ferro, ouro, titânio e terras raras".
Também será imposta uma proibição à venda ao país de combustível para aviões e foguetes, adiantou Power.
Para assegurar o cumprimento das sanções, a resolução inclui provisões "sem precedentes" como a das inspeções obrigatórias das cargas com origem e destino na Coreia do Norte.
O texto também impede a entrada a qualquer porto do mundo de navios norte-coreanos que possam transportar bens proibidos e estabeleceria a possibilidade de deixar em terra aviões suspeitos de contrabando.
Segundo disse Power, se forem aprovadas, as sanções dificultarão que a Coreia do Norte consiga fundos, importe tecnologia e adquira os conhecimentos necessários para avançar em seus programas nucleares e de mísseis balísticos, proibidos pela ONU.
"Durante mais de uma década, apesar dos esforços da comunidade internacional, a Coreia do Norte deu passos progressivos rumo a seu objetivo de desenvolver mísseis balísticos intercontinentais com cargas nucleares", lembrou a representante americana.
"A comunidade internacional não pode permitir que a Coreia do Norte alcance esse objetivo. Os Estados Unidos não deixarão que isto ocorra", acrescentou.
Nesse sentido, destacou que a resolução pactuada com a China deixa claro a Pyongyang que o mundo não aceitará sua "proliferação" e que seus atos "terão consequências".
Power ressaltou ainda que as sanções foram elaboradas para afetar o menos possível à população civil e, ao invés disso, se centram em uma "elite dirigente que fez essa população sofrer muito, sempre pondo seu programa de mísseis balísticos acima do bem-estar dos norte-coreanos".
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