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Atentado no centro de Istambul mata ao menos cinco pessoas

Área alvo de ataque no centro de Istambul é isolada pelas autoridades - Emrah Gurel/AP
Área alvo de ataque no centro de Istambul é isolada pelas autoridades Imagem: Emrah Gurel/AP

Em Istambul (Turquia)

19/03/2016 07h20Atualizada em 19/03/2016 09h29

Cinco pessoas morreram e sete ficaram gravemente feridas no atentado da rua Istiktal, segundo declarou o governador do Istambul, Vasip Sahin, aos meios de comunicação. O ataque foi cometido por um suicida que detonou seus explosivos minutos antes das 6h (em Brasília) diante do escritório de governo do distrito.

Três pessoas, além do próprio agressor, morreram no local e outra faleceu depois de ser internada no hospital, afirmou Sahin.

O número total de feridos no atentado de Istambul chega a 36 e entre eles há 12 estrangeiros, declarou o ministro da Saúde da Turquia, Mehmet Müezzinoglu, em um comparecimento perante os meios de comunicação. Embora as autoridades turcas não revelaram a nacionalidade das vítimas estrangeiras, três israelenses estariam entre os feridos.

O Ministério israelense de Relações Exteriores informou em Jerusalém que vários israelenses ficaram feridos neste atentado suicida.

Segundo os testemunhos citados pela "CNNTÜRK", as bombas que o terrorista levava explodiram enquanto caminhava, o que poderia indicar que ainda não tinha chegado ao lugar previsto.

A polícia evacuou tanto a rua Istiklal como a adjacente praça Taksim, que, durante a maior parte da semana, é palco de enormes aglomerações de pessoas que realizam compras ou vão às várias cafeterias e bares da zona. As horas da manhã de sábado são, no entanto, mais tranquilas nesta zona de lazer noturno, por isso que a rua estava ainda pouco transitada.

Ataques anteriores

No último domingo (13), uma suicida detonou um carro-bomba em uma cêntrica zona de Ancara, matando 37 pessoas, em um atentado reivindicado por um facção radical da guerrilha curda.

O anterior atentado suicida em Istambul foi cometido em janeiro contra turistas alemães na zona monumental da Mesquita Azul e foi atribuído a um jihadista formado pelo Estado Islâmico (Daesh).