Flydubai promete investigação "rápida" sobre acidente aéreo na Rússia
A companhia aérea Flydubai garantiu neste sábado (19) que investigará "o mais rápido possível" o acidente de seu voo FZ 981, que caiu neste sábado no aeroporto de Rostov do Don, no sul da Rússia, com 55 pessoas a bordo e sete tripulantes.
Segundo um comunicado emitido pela companhia, o avião decolou do aeroporto internacional de Dubai às 18h20 (15h20, em Brasília) e caiu às 0h50 (21h50, em Brasília) em solo russo.
A televisão estatal dos Emirados Árabes informou que a bordo do avião viajavam 44 cidadãos russos, oito ucranianos, dois indianos e um do Uzbequistão, mas não revelou a nacionalidade dos membros da tripulação.
Em sua nota, a Flydubai afirmou que reúne toda a informação em torno do acidente da forma mais rápida possível e que vai a fazer públicos todos os detalhes assim que disponha dos mesmos.
"Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar os afetados neste acidente", acrescentou a nota, na qual a empresa também oferece toda seu colaboração às autoridades competentes.
As autoridades dos Emirados Árabes Unidos (EAU) criaram uma comissão de investigação e designaram uma equipe de 50 pessoas para investigar os fatos.
O diretor-geral da Aviação Civil dos EAU, Seif al Sewidi, informou que seu departamento abriu um escritório para se comunicar com os familiares das vítimas e prestar assistência.
As autoridades russas informaram que o Boeing 737-800 se chocou violentamente contra a terra em torno das 3h40 local (21h40, em Brasília), após realizar duas tentativas de aterrissagem.
A falta de visibilidade provocada por um denso nevoeiro, a incessante chuva e o forte vento poderiam ser as causas do acidente.
O Comitê de Instrução russo disse que uma explosão aconteceu quando a aeronave se chocou contra a pista de aterrissagem, mas está descartado um possível atentado terrorista.
O aparelho realizou seu primeiro voo comercial em dezembro de 2010, um ano depois que a Flydubai começou a operar como companhia de baixo custo fundada pelas autoridades do país para cobrir múltiplas rotas desde a cidade financeira de Dubai.
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