Kerry espera avanço na cessação da violência na Síria nas próximas horas
Washington, 3 mai (EFE).- O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, afirmou nesta terça-feira que as equipes que negociam uma transição na Síria esperam conseguir resultados "nas próximas horas" para "restaurar" a cessação de hostilidades em todo o país, "especialmente em Aleppo", e o acesso completo de ajuda humanitária aos civis.
Há mais de uma semana, Aleppo, a maior cidade do norte da Síria, é palco de uma onda de violência que provocou 279 mortes em 12 dias de bombardeios de aviões de guerra e de fogo cruzado de artilharia.
O secretário de Estado explicou hoje em entrevista coletiva em Washington que, após sua reunião desta segunda-feira em Genebra, Rússia, Irã e EUA, acompanhados pela ONU, estão trabalhando para "restaurar a cessação de hostilidades" em todo o país.
"Acreditamos que este esforço, nas próximas horas, é fundamental para dar às partes a possibilidade de voltar à mesa de negociação de Genebra para discutir a transição", disse Kerry.
"Se não acontecer nas próximas horas, espero que ocorra nos próximos dias. Queremos que aconteça o mais rápido possível", acrescentou.
Kerry condenou o ataque de hoje ao hospital de Al Dabit, que se transformou, segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), no sexto centro sanitário atingido em menos de uma semana em Aleppo.
A autoria desse ataque, segundo assegurou o chefe da diplomacia americana, corresponde à oposição síria.
"Condenamos qualquer destes ataques e chamamos todas as partes a dar passos imediatos para detê-los. (...) É muito fácil dizer que eles atacaram e então contra-atacar. A cessação de hostilidades iniciou-se precisamente para dar uma oportunidade aos civis", argumentou Kerry.
"Não há nenhuma justificativa para estes ataques a civis ou a instalações médicas", completou.
Em relação ao acesso à ajuda humanitária, o secretário de Estado acusou o regime de Bashar al Assad de continuar bloqueando o envio de alimentos e remédios a certas áreas do país que se encontram em situação de crise de fome, e ressaltou a importância que, junto à cessação da violência, chegue assistência internacional à população.
Esta intensificação das hostilidades pôs em perigo o futuro do cessar-fogo iniciado no final de fevereiro na Síria e aceito pelo Executivo de Damasco e pela Comissão Suprema para as Negociações (CSN), principal aliança opositora.
Em uma tentativa de salvá-lo, Estados Unidos e Rússia anunciaram há quatro dias uma trégua parcial na província litorânea de Latakia e em Ghouta Oriental, na periferia da capital síria, que conseguiu diminuir os níveis de violência nessas áreas.
Atualmente, os esforços diplomáticos internacionais se centram em alcançar um pacto similar em Aleppo.
Há mais de uma semana, Aleppo, a maior cidade do norte da Síria, é palco de uma onda de violência que provocou 279 mortes em 12 dias de bombardeios de aviões de guerra e de fogo cruzado de artilharia.
O secretário de Estado explicou hoje em entrevista coletiva em Washington que, após sua reunião desta segunda-feira em Genebra, Rússia, Irã e EUA, acompanhados pela ONU, estão trabalhando para "restaurar a cessação de hostilidades" em todo o país.
"Acreditamos que este esforço, nas próximas horas, é fundamental para dar às partes a possibilidade de voltar à mesa de negociação de Genebra para discutir a transição", disse Kerry.
"Se não acontecer nas próximas horas, espero que ocorra nos próximos dias. Queremos que aconteça o mais rápido possível", acrescentou.
Kerry condenou o ataque de hoje ao hospital de Al Dabit, que se transformou, segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), no sexto centro sanitário atingido em menos de uma semana em Aleppo.
A autoria desse ataque, segundo assegurou o chefe da diplomacia americana, corresponde à oposição síria.
"Condenamos qualquer destes ataques e chamamos todas as partes a dar passos imediatos para detê-los. (...) É muito fácil dizer que eles atacaram e então contra-atacar. A cessação de hostilidades iniciou-se precisamente para dar uma oportunidade aos civis", argumentou Kerry.
"Não há nenhuma justificativa para estes ataques a civis ou a instalações médicas", completou.
Em relação ao acesso à ajuda humanitária, o secretário de Estado acusou o regime de Bashar al Assad de continuar bloqueando o envio de alimentos e remédios a certas áreas do país que se encontram em situação de crise de fome, e ressaltou a importância que, junto à cessação da violência, chegue assistência internacional à população.
Esta intensificação das hostilidades pôs em perigo o futuro do cessar-fogo iniciado no final de fevereiro na Síria e aceito pelo Executivo de Damasco e pela Comissão Suprema para as Negociações (CSN), principal aliança opositora.
Em uma tentativa de salvá-lo, Estados Unidos e Rússia anunciaram há quatro dias uma trégua parcial na província litorânea de Latakia e em Ghouta Oriental, na periferia da capital síria, que conseguiu diminuir os níveis de violência nessas áreas.
Atualmente, os esforços diplomáticos internacionais se centram em alcançar um pacto similar em Aleppo.
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