Dilma diz à "BBC" que "lutará" contra processo de impeachment
Londres, 5 mai (EFE).- A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira para a emissora britânica "BBC" que é uma "vítima inocente" da atual crise no Brasil e garantiu que "lutará" contra o processo de impeachment.
"Sim, acredito que sou uma vítima e que, certamente, sou inocente. E, ao mesmo tempo, sou uma vítima inocente", insistiu a presidente.
O Senado tem que decidir se levará adiante o processo de impeachment de Dilma Rousseff na próxima semana, relacionado com as acusações de manipulação de contas do governo, algo que ela nega.
"O que nós no governo acreditamos, e o que meus simpatizantes acreditam, é que o contínuo processo de impeachment é ilegítimo e ilegal", acrescentou a presidente, que considera que o processo está baseado em "uma mentira".
"O que vamos fazer é resistir, resistir e resistir. E, mais ainda, lutar para garantir que sairemos vitoriosos e voltaremos a assumir o poder", acrescentou a mandatária.
Dilma considerou que não foram feitos "esforços suficientes" para combater a corrupção no Brasil, mas que o "nível de eficácia" das investigações aumentou sob sua administração.
Além disso, Dilma admitiu que viveu "um momento amargo" ao receber a tocha olímpica dos Jogos do Rio 2016, já que não há certeza de que ela poderá estar presente em agosto na abertura da competição esportiva devido à crise política.
Dilma é acusada de manipular os números do orçamento de 2014 a fim de fazer com que o rendimento econômico do governo parecesse melhor do que era, as chamadas "pedaladas fiscais".
Caso o processo de impeachment prospere, o vice-presidente, Michel Temer assumirá o poder como presidente interino.
Dilma acusou o vice-presidente de ser um dos líderes de uma suposta tentativa de "golpe".
A presidente rompeu com Temer, pois este já começou a articular a composição de um eventual novo governo que poderá assumir o poder assim que a governante for notificada oficialmente do início do processo de impeachment.
"Sim, acredito que sou uma vítima e que, certamente, sou inocente. E, ao mesmo tempo, sou uma vítima inocente", insistiu a presidente.
O Senado tem que decidir se levará adiante o processo de impeachment de Dilma Rousseff na próxima semana, relacionado com as acusações de manipulação de contas do governo, algo que ela nega.
"O que nós no governo acreditamos, e o que meus simpatizantes acreditam, é que o contínuo processo de impeachment é ilegítimo e ilegal", acrescentou a presidente, que considera que o processo está baseado em "uma mentira".
"O que vamos fazer é resistir, resistir e resistir. E, mais ainda, lutar para garantir que sairemos vitoriosos e voltaremos a assumir o poder", acrescentou a mandatária.
Dilma considerou que não foram feitos "esforços suficientes" para combater a corrupção no Brasil, mas que o "nível de eficácia" das investigações aumentou sob sua administração.
Além disso, Dilma admitiu que viveu "um momento amargo" ao receber a tocha olímpica dos Jogos do Rio 2016, já que não há certeza de que ela poderá estar presente em agosto na abertura da competição esportiva devido à crise política.
Dilma é acusada de manipular os números do orçamento de 2014 a fim de fazer com que o rendimento econômico do governo parecesse melhor do que era, as chamadas "pedaladas fiscais".
Caso o processo de impeachment prospere, o vice-presidente, Michel Temer assumirá o poder como presidente interino.
Dilma acusou o vice-presidente de ser um dos líderes de uma suposta tentativa de "golpe".
A presidente rompeu com Temer, pois este já começou a articular a composição de um eventual novo governo que poderá assumir o poder assim que a governante for notificada oficialmente do início do processo de impeachment.
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