Egito reabre durante 48 horas sua fronteira com Gaza
Gaza, 11 mai (EFE).- O Egito reabriu nesta quarta-feira, de forma temporária, a passagem fronteiriça de Rafah, no sul de Gaza, por 48 horas, após permanecer fechada por 86 dias, informaram fontes oficiais do Ministério do Interior da Faixa palestina.
A medida egípcia coincide com o fechamento por Israel desde a meia-noite, também por 48 horas, de todas as passagens fronteiriças com os territórios de Gaza e da Cisjordânia por causa do dia de luto pelos caídos em atos de serviço e terrorismo, e amanhã pela comemoração da Independência de Israel.
Eyad al Bozom, porta-voz do Ministério governado pelo movimento islamita Hamas, indicou que o Egito comunicou que durante dois dias o cruzamento será aberto de forma excepcional, o que inclui hoje quarta-feira e amanhã.
A medida foi considerada um gesto de boa vontade das autoridades egípcias para aliviar a situação que afeta o enclave litorâneo palestino, submetido a um bloqueio que já dura uma década.
Bozom, no entanto declarou que "dois dias não são suficientes para permitir que milhares de palestinos em Gaza, como estudantes, doentes e empresários possam viajar ao Egito ou ao exterior".
O porta-voz palestino revelou que atualmente há mais de 26 mil pessoas na Faixa que solicitaram ao Ministério do Interior poder ir ao Egito por diferentes motivos.
O Egito informou ao Hamas que deseja manter o cruzamento aberto de forma permanente, mas somente caso o grupo chegue a um acordo com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e seu partido, Fatah, pondo fim à divisão interna.
Abbas se reuniu na segunda-feira no Cairo com seu colega egípcio, Abdul Fatah al Sisi, que mostrou seu apoio à criação de um Estado palestino independente dentro das fronteiras de 1967 e com capital em Jerusalém Oriental.
Desde a primeira hora da manhã milhares de pessoas se amontoaram junto às portas do terminal de Rafah, única saída para a população de Gaza que não passa por Israel, com a esperança de poder atravessar até o território egípcio.
Israel mantém o ferrenho bloqueio a Gaza desde a tomada do enclave pelo Hamas no verão de 2007, após semanas de combates internos com as forças leais ao presidente Abbas e com a facção nacionalista do Fatah.
A medida egípcia coincide com o fechamento por Israel desde a meia-noite, também por 48 horas, de todas as passagens fronteiriças com os territórios de Gaza e da Cisjordânia por causa do dia de luto pelos caídos em atos de serviço e terrorismo, e amanhã pela comemoração da Independência de Israel.
Eyad al Bozom, porta-voz do Ministério governado pelo movimento islamita Hamas, indicou que o Egito comunicou que durante dois dias o cruzamento será aberto de forma excepcional, o que inclui hoje quarta-feira e amanhã.
A medida foi considerada um gesto de boa vontade das autoridades egípcias para aliviar a situação que afeta o enclave litorâneo palestino, submetido a um bloqueio que já dura uma década.
Bozom, no entanto declarou que "dois dias não são suficientes para permitir que milhares de palestinos em Gaza, como estudantes, doentes e empresários possam viajar ao Egito ou ao exterior".
O porta-voz palestino revelou que atualmente há mais de 26 mil pessoas na Faixa que solicitaram ao Ministério do Interior poder ir ao Egito por diferentes motivos.
O Egito informou ao Hamas que deseja manter o cruzamento aberto de forma permanente, mas somente caso o grupo chegue a um acordo com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e seu partido, Fatah, pondo fim à divisão interna.
Abbas se reuniu na segunda-feira no Cairo com seu colega egípcio, Abdul Fatah al Sisi, que mostrou seu apoio à criação de um Estado palestino independente dentro das fronteiras de 1967 e com capital em Jerusalém Oriental.
Desde a primeira hora da manhã milhares de pessoas se amontoaram junto às portas do terminal de Rafah, única saída para a população de Gaza que não passa por Israel, com a esperança de poder atravessar até o território egípcio.
Israel mantém o ferrenho bloqueio a Gaza desde a tomada do enclave pelo Hamas no verão de 2007, após semanas de combates internos com as forças leais ao presidente Abbas e com a facção nacionalista do Fatah.
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