Argentina vê como "decepcionante" troca de ofertas entre Mercosul e UE
Buenos Aires, 27 mai (EFE).- A ministra das Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra, rotulou nesta sexta-feira de "decepcionante" a troca de propostas comerciais entre Mercosul e União Europeia (UE) que aconteceu em Bruxelas no dia 11 de maio no marco das negociações de um acordo de livre-comércio.
"Compartilhamos com (Rodolfo) Nin Novoa, o chanceler do Uruguai, a apreciação sobre como foi decepcionante a troca. Tenho que ser sincera, não me surpreende. A UE também não está satisfeita com nossa oferta", afirmou a chanceler em entrevista coletiva em Buenos Aires.
No entanto, segundo sua opinião, o "fundamental" era que se trocassem as ofertas porque "só se pode fazer algo melhor" tendo a noção exata "de onde o outro está parado".
"Agora estamos revisando a oferta da UE e no mês de junho haverá uma primeira rodada em Montevidéu para discutir tecnicamente isto. Temos que pensar como as oportunidades se ampliam para as duas partes, ver que coisas agregam valor e a partir disso ter uma disposição mais positiva para frente", destacou.
Por outro lado, Malcorra pediu prudência diante da colocação do governo interino do Brasil de levar o Mercosul rumo a uma mera zona de livre-comércio, em referência à proposta que o novo chanceler do país, José Serra, fez em sua recente visita a Buenos Aires, para flexibilizar o esquema de Tarifa Externa Comum (AEC), o que ainda mantém o bloco regional dentro do esquema de uma união aduaneira.
"Há outras opções para flexibilizar o bloco sem abandonar o formato de união aduaneira" disse, em declarações publicadas pela agência estatal "Télam".
A chefe da diplomacia argentina considerou que a proposta do Brasil põe o bloco um passo à frente no processo de integração e sustentou que "é factível conversar" sempre que, "qualquer avaliação que for feita, ajude na prudência do caso".
O Mercosul é formado por Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e Venezuela.
As conversas sobre este amplo acordo de associação começaram em 1999, mas não frutificaram.
"Compartilhamos com (Rodolfo) Nin Novoa, o chanceler do Uruguai, a apreciação sobre como foi decepcionante a troca. Tenho que ser sincera, não me surpreende. A UE também não está satisfeita com nossa oferta", afirmou a chanceler em entrevista coletiva em Buenos Aires.
No entanto, segundo sua opinião, o "fundamental" era que se trocassem as ofertas porque "só se pode fazer algo melhor" tendo a noção exata "de onde o outro está parado".
"Agora estamos revisando a oferta da UE e no mês de junho haverá uma primeira rodada em Montevidéu para discutir tecnicamente isto. Temos que pensar como as oportunidades se ampliam para as duas partes, ver que coisas agregam valor e a partir disso ter uma disposição mais positiva para frente", destacou.
Por outro lado, Malcorra pediu prudência diante da colocação do governo interino do Brasil de levar o Mercosul rumo a uma mera zona de livre-comércio, em referência à proposta que o novo chanceler do país, José Serra, fez em sua recente visita a Buenos Aires, para flexibilizar o esquema de Tarifa Externa Comum (AEC), o que ainda mantém o bloco regional dentro do esquema de uma união aduaneira.
"Há outras opções para flexibilizar o bloco sem abandonar o formato de união aduaneira" disse, em declarações publicadas pela agência estatal "Télam".
A chefe da diplomacia argentina considerou que a proposta do Brasil põe o bloco um passo à frente no processo de integração e sustentou que "é factível conversar" sempre que, "qualquer avaliação que for feita, ajude na prudência do caso".
O Mercosul é formado por Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e Venezuela.
As conversas sobre este amplo acordo de associação começaram em 1999, mas não frutificaram.
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