Jornal de Hiroshima pede que Obama escute as vítimas do ataque nuclear
Tóquio, 27 mai (EFE).- O jornal "Chugoku Shimbun", a principal publicação na cidade de Hiroshima, no Japão, pediu nesta sexta-feira ao presidente dos Estados Unidos Barack Obama que escute as vítimas da bomba atômica lançada pelo exército americano em 1945, durante sua visita à cidade japonesa.
Em um editorial publicado em inglês, o "Chugoku Shimbun", que está em circulação desde 1892 e possui tiragem de mais de 600 mil exemplares, pediu ao líder dos EUA que escute o ponto de vista da população de Hiroshima, que sofreu o primeiro ataque nuclear da história.
"O povo de Hiroshima estará observando de perto o presidente dos EUA e apurando se ele quer verdadeiramente avançar na abolição das armas nucleares", diz o texto, que abrange quatro páginas.
Por causa da visita de Obama, o jornal publicou também os testemunhos de vários sobreviventes e fotografias dos que viviam em 1945 no marco zero do ataque, uma área que será visitada hoje pelo chefe de Estado americano.
No bombardeio à cidade japonesa, ocorrido em 6 de agosto de 1945, morreram imediatamente cerca de 80 mil pessoas, enquanto no segundo bombardeio, ocorrido dias depois na cidade de Nagasaki, 74 mil pessoas perderam a vida.
O "Chugoku Shimbun", cujas instalações se encontravam a um quilômetro do marco zero do ataque, perdeu 114 trabalhadores, um terço do total de funcionários, e só voltou a circular no dia 9 de agosto de 1945.
Em um editorial publicado em inglês, o "Chugoku Shimbun", que está em circulação desde 1892 e possui tiragem de mais de 600 mil exemplares, pediu ao líder dos EUA que escute o ponto de vista da população de Hiroshima, que sofreu o primeiro ataque nuclear da história.
"O povo de Hiroshima estará observando de perto o presidente dos EUA e apurando se ele quer verdadeiramente avançar na abolição das armas nucleares", diz o texto, que abrange quatro páginas.
Por causa da visita de Obama, o jornal publicou também os testemunhos de vários sobreviventes e fotografias dos que viviam em 1945 no marco zero do ataque, uma área que será visitada hoje pelo chefe de Estado americano.
No bombardeio à cidade japonesa, ocorrido em 6 de agosto de 1945, morreram imediatamente cerca de 80 mil pessoas, enquanto no segundo bombardeio, ocorrido dias depois na cidade de Nagasaki, 74 mil pessoas perderam a vida.
O "Chugoku Shimbun", cujas instalações se encontravam a um quilômetro do marco zero do ataque, perdeu 114 trabalhadores, um terço do total de funcionários, e só voltou a circular no dia 9 de agosto de 1945.
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