Dois porta-vozes trabalhistas renunciam em protesto pela liderança de Corbyn
Londres, 26 jun (EFE).- Outros dois porta-vozes do Partido Trabalhista britânico renunciaram neste domingo em protesto pela falta de liderança de Jeremy Corbyn, o que impulsiona a crise na principal formação opositora do Reino Unido após o "Brexit" decidido nas urnas.
As renúncias do porta-voz para a Escócia, Ian Murray, e da responsável de Juventude, Gloria de Piero, se somam à previamente anunciada da porta-voz de Saúde, Heidi Alexander, e da porta-voz das Relações Exteriores, Hilary Benn, destituída por Corbyn por deslealdade.
Os deputados trabalhistas acusam Corbyn de ter tido um pobre papel na campanha do referendo da UE, apesar de questionarem sua liderança desde que foi eleito em setembro com o apoio das bases, mas sem a confiança do grupo parlamentar.
Segundo a imprensa britânica, espera-se que pelo menos a metade de seu gabinete de oposição -cerca de dez deputados- renunciem a seus cargos nas próximas horas, em um golpe arrumado para forçar a renúncia do líder.
No entanto, o porta-voz de Economia e aliado de Corbyn, John McDonnell, garantiu à rede pública "BBC" que seu chefe, embora esteja "triste e decepcionado", "não deixará lugar algum", pois tem o apoio da militância.
"Foi eleito há nove meses, com o maior mandato de qualquer outro líder político neste país", afirmou.
O Partido Conservador está imerso também em um conflito interno pela sucessão do primeiro-ministro e líder "tory", David Cameron, que na sexta-feira anunciou sua renúncia após o voto favorável ao "Brexit" no referendo de 23 de junho.
As renúncias do porta-voz para a Escócia, Ian Murray, e da responsável de Juventude, Gloria de Piero, se somam à previamente anunciada da porta-voz de Saúde, Heidi Alexander, e da porta-voz das Relações Exteriores, Hilary Benn, destituída por Corbyn por deslealdade.
Os deputados trabalhistas acusam Corbyn de ter tido um pobre papel na campanha do referendo da UE, apesar de questionarem sua liderança desde que foi eleito em setembro com o apoio das bases, mas sem a confiança do grupo parlamentar.
Segundo a imprensa britânica, espera-se que pelo menos a metade de seu gabinete de oposição -cerca de dez deputados- renunciem a seus cargos nas próximas horas, em um golpe arrumado para forçar a renúncia do líder.
No entanto, o porta-voz de Economia e aliado de Corbyn, John McDonnell, garantiu à rede pública "BBC" que seu chefe, embora esteja "triste e decepcionado", "não deixará lugar algum", pois tem o apoio da militância.
"Foi eleito há nove meses, com o maior mandato de qualquer outro líder político neste país", afirmou.
O Partido Conservador está imerso também em um conflito interno pela sucessão do primeiro-ministro e líder "tory", David Cameron, que na sexta-feira anunciou sua renúncia após o voto favorável ao "Brexit" no referendo de 23 de junho.
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