Partido de Shinzo Abe consegue maioria no Senado japonês, apontam pesquisas
Tóquio, 10 jul (EFE).- O governante Partido Liberal-Democrata (PLD) conseguiu a maioria no Senado do Japão após as eleições realizadas neste domingo, segundo as pesquisas de boca de urna que apontam uma clara vitória para o primeiro-ministro, Shinzo Abe.
As pesquisas divulgadas pela emissora pública "NHK" no encerramento da votação indicam que o conservador PLD e o parceiro partido budista Komeito podem somar entre 67 e 76 cadeiras, que juntas às 76 que já haviam obtido após o pleito de 2013 resultaria a maioria no Senado.
O Senado japonês realiza eleições parciais a cada três anos, nas quais se renovam 121 de seus 242 integrantes por um mandato de seis anos. Até duas horas antes do fechamento dos centros de votação, a participação tinha sido de 32,49%, número praticamente idêntico ao pleito de julho de 2013, segundo o Ministério de Interior do país.
Caso esses resultados sejam confirmados, o partido do primeiro-ministro e seus parceiros manteriam o controle das duas câmaras da Dieta (parlamento) e cumpririam seus objetivos para este pleito.
O Partido Democrático (PD), que esteve no poder de 2009 a 2012, pode conseguir, segundo as primeiras pesquisas, 30 cadeiras, o que representa um notável avanço em relação às 17 obtidas no pleito de três anos atrás para o Senado.
Mais de 106 milhões de japoneses maiores de 18 anos foram convocados às urnas em uma jornada eleitoral que começou às 7h locais (19h de sábado em Brasília) e se prolongou até as 20h locais (8h em Brasília).
Essas eleições servem para testar a liderança do primeiro-ministro conservador, que com esta vitória conseguiria um novo respaldo à política econômica conhecida como "Abenomics".
O agressivo programa de estímulo para tirar o Japão da deflação crônica iniciado por Abe após ganhar as eleições de dezembro de 2012 conseguiu disparar os lucros das grandes empresas e mercados, mas não foi mantido um crescimento constante.
A maioria conseguida pelo partido de Abe junto ao parceiro de governo, Komeito, também será um passo para uma polêmica reforma da constituição japonesa, com a qual pode ser eliminado seu caráter pacifista, e para isso precisa do apoio de dois terços do parlamento.
Segundo as pesquisas, o bloco a favor de uma reforma da Constituição, que é formado pela coalizão de governo e outros dois partidos minoritários, "Restauração" e "Coração", alcançaria essa maioria sem problema.
Essas são as primeiras eleições no Japão com votação aberta para pessoas a partir dos 18 anos de idade, após a aplicação de uma reforma da lei eleitoral que rebaixou a antiga idade de voto de 20 anos.
As pesquisas divulgadas pela emissora pública "NHK" no encerramento da votação indicam que o conservador PLD e o parceiro partido budista Komeito podem somar entre 67 e 76 cadeiras, que juntas às 76 que já haviam obtido após o pleito de 2013 resultaria a maioria no Senado.
O Senado japonês realiza eleições parciais a cada três anos, nas quais se renovam 121 de seus 242 integrantes por um mandato de seis anos. Até duas horas antes do fechamento dos centros de votação, a participação tinha sido de 32,49%, número praticamente idêntico ao pleito de julho de 2013, segundo o Ministério de Interior do país.
Caso esses resultados sejam confirmados, o partido do primeiro-ministro e seus parceiros manteriam o controle das duas câmaras da Dieta (parlamento) e cumpririam seus objetivos para este pleito.
O Partido Democrático (PD), que esteve no poder de 2009 a 2012, pode conseguir, segundo as primeiras pesquisas, 30 cadeiras, o que representa um notável avanço em relação às 17 obtidas no pleito de três anos atrás para o Senado.
Mais de 106 milhões de japoneses maiores de 18 anos foram convocados às urnas em uma jornada eleitoral que começou às 7h locais (19h de sábado em Brasília) e se prolongou até as 20h locais (8h em Brasília).
Essas eleições servem para testar a liderança do primeiro-ministro conservador, que com esta vitória conseguiria um novo respaldo à política econômica conhecida como "Abenomics".
O agressivo programa de estímulo para tirar o Japão da deflação crônica iniciado por Abe após ganhar as eleições de dezembro de 2012 conseguiu disparar os lucros das grandes empresas e mercados, mas não foi mantido um crescimento constante.
A maioria conseguida pelo partido de Abe junto ao parceiro de governo, Komeito, também será um passo para uma polêmica reforma da constituição japonesa, com a qual pode ser eliminado seu caráter pacifista, e para isso precisa do apoio de dois terços do parlamento.
Segundo as pesquisas, o bloco a favor de uma reforma da Constituição, que é formado pela coalizão de governo e outros dois partidos minoritários, "Restauração" e "Coração", alcançaria essa maioria sem problema.
Essas são as primeiras eleições no Japão com votação aberta para pessoas a partir dos 18 anos de idade, após a aplicação de uma reforma da lei eleitoral que rebaixou a antiga idade de voto de 20 anos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.