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Obama se reunirá com policiais e sociedade civil para tratar da violência

Obama reiterou que é possível "honrar a coragem e serviço incrível" dos policiais - Jonathan Ernst/ Reuters
Obama reiterou que é possível "honrar a coragem e serviço incrível" dos policiais Imagem: Jonathan Ernst/ Reuters

Em Washington

12/07/2016 01h18

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reunirá na quarta-feira (13), na Casa Branca, com representantes da sociedade civil e policiais para tratar da violência no país, depois do tiroteio contra agentes na semana passada em Dallas e das mortes de dois cidadãos negros.

Em mensagem em sua conta pessoal do Facebook, o próprio Obama informou da reunião, onde será debatida "como avançar juntos" e discutir formas de "garantir a segurança e por sua vez a justiça para todos os americanos" com ativistas de direitos civis, policiais, acadêmicos e prefeitos.

"Porque o progresso é possível. Vamos compartilhar soluções com as comunidades que já encontraram maneiras de construir a confiança e reduzir as disparidades", afirmou Obama, que também pretende ouvir ideias "de mais americanos", por isso colocou à disposição do público um portal na web onde qualquer pessoa pode compartilhar suas propostas.

Obama se referiu explicitamente "as tragédias da semana passada" em Dallas (Texas), quando um franco-atirador negro matou cinco policiais brancos durante uma manifestação contra a violência policial em Falcon Heights (Minnesota) e Baton Rouge (Louisiana), onde a polícia matou dois cidadãos negros.

"Foi uma semana que deixou no ar alguns dos desafios mais duros e desagradáveis que enfrentamos como país, mas eu rejeito a ideia de que estas questões são um trabalho demasiado para nós", afirmou o presidente americano.

Obama reiterou que é possível "honrar a coragem e serviço incrível" dos policiais e por sua vez "reconhecer as disparidades raciais que existem" no sistema de justiça criminal.

"Não há contradição. Se quisermos ficar juntos para resolver estes problemas, temos que entendê-lo. Temos que falar uns com os outros. Temos que ouvir e devemos nos ver como partes iguais da família americana", reforçou Obama.