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Colombiano "louco" Barreira é condenado a 35 anos de prisão por narcotráfico

26/07/2016 00h48

Nova York, 25 jul (EFE).- Daniel Barreira, conhecido como "o louco", um dos últimos grandes chefes do narcotráfico da Colômbia, foi condenado nesta segunda-feira, em Nova York, a 35 anos de prisão por conspirar para distribuir e fabricar cocaína com conhecimento que seria enviada aos Estados Unidos e lavagem de dinheiro, de acordo com a promotoria federal.

O colombiano, extraditado para os EUA em 2013, foi um dos homens mais procurados em seu país até a sua prisão em 2012, na Venezuela, durante uma operação conjunta entre as forças de segurança venezuelana, americana e do Reino Unido. Além disso, deverá cumprir cinco anos em liberdade supervisada, segundo a condenação imposta na Corte Federal em Manhattan, assim como pagar uma multa de US$ 10 milhões.

Em uma audiência em novembro de 2014, Barreira tinha se declarado culpado das acusações, depois de ser consolidadas em um caso que enfrentava acusações nas cortes federais dos condados de Brooklyn e Manhattan, em Nova York.

O colombiano, de 48 anos, conhecido como "Louco Barreira", enfrentava uma sentença de prisão perpétua.

Mas, de acordo com o "The New York Times", no intuito de obter uma sentença menor, seu advogado Rubén Oliva tinha apresentado um documento ao tribunal, por instruções de Barreira, explicando sobre seus esforços para se entregar e cooperar com as autoridades dos EUA, um ano antes de ser preso.

Também neste documento, enviado ao juiz federal Gregory H. Wood, lembra que incentivou seus cúmplices a fazer o mesmo e que seus esforços tinham sido ignorados pelas autoridades, segundo o jornal.

Barreira tinha sido acusado de fabricar durante décadas mais de 720 toneladas de cocaína na Colômbia e distribui-la para diversos países, incluído os EUA, além de lavar dezenas de milhões de dólares do narcotráfico.