Incêndio em bar na França deixa pelo menos 13 mortos
Pelo menos 13 pessoas morreram e outras seis ficaram gravemente feridas após um incêndio que devastou um bar na madrugada deste sábado (6) em Rouen, na França, informaram os veículos de imprensa locais.
Lawrence Labadie, promotor-adjunto em Rouen, salientou que se trata de um incêndio acidental.
Segundo o site do jornal "Paris Normandie", o fogo começou no porão do bar Reunión Cuba Libre e os bombeiros demoraram cerca de 30 minutos para controlar o incêndio.
Os bombeiros retiraram 13 corpos do interior do bar e salvaram outras seis pessoas que estão em estado grave.
Segundo informação divulgada pelo "Paris Normandie", o bar estava fechado na sexta-feira para a realização de uma festa de aniversário, e o incêndio começou quando os convidados acenderam as velas do bolo de aniversário.
Será investigado porque o teto do porão pegou fogo rapidamente. Esse teto, isolado por um material à prova de som, teria provocado um gás tóxico.
As vítimas tinham entre 18 e 25 anos e suas identidades ainda não foram divulgadas.
Os corpos serão levados para o Hospital da Universidade de Rouen, onde um grupo psicológico estará à disposição das famílias.
Segundo o jornal, 11 testemunhas foram levadas para a delegacia onde prestam depoimento.
O prefeito de Rouen, Yvon Robert, qualificou o acidente como "a maior catástrofe" que afetou a cidade, até mesmo o departamento de Sena Marítimo.
Os veículos de imprensa lembram a catástrofe da caverna Montérolier, quando no dia 21 de junho, três dias depois do segundo turno das eleições municipais, três crianças e seis adultos - incluindo quatro bombeiros - morreram.
Segundo o jornal, não houve nenhuma explosão antes que o fogo se propagasse.
Condolências
O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, afirmou que 50 bombeiros se deslocaram ao local para apagar o fogo, trabalho que durou cerca de 30 minutos.
Acrescentou em comunicado que abriu uma investigação judicial "para determinar as causas do incêndio", o mais mortífero na França desde 2005.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, enviou uma mensagem de condolências aos familiares das vítimas.
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