Pai mata filho no Japão porque criança "não estudava"
Tóquio, 23 ago (EFE).- Um homem foi detido no último fim de semana no Japão por esfaquear até a morte seu filho de 12 anos porque o adolescente "não estudava" para as provas da escola, informaram fontes da investigação nesta terça-feira.
O homem é Kengo Satake, um entregador de 48 anos, da cidade de Nagóia, e confessou o crime à polícia. Ele foi preso cerca de uma hora depois de esfaquear Ryota no peito com uma faca de cozinha no domingo passado. A mãe do menino estava trabalhando quando tudo aconteceu.
À Polícia, o homem explicou que estava preocupado porque o filho não estava estudando para as provas que o levariam a passar de ano e ser aceito em 2017 no mesmo colégio em que ele estudou quando era criança. No Japão, os resultados das provas da escola servem para os alunos mudarem de ano letivo e também para ingressarem em colégios de grande prestígio, sejam públicos ou privados.
O Japão é conhecido pela pressão que muitas famílias costumam exerce sobre os estudantes para obter os melhores resultados acadêmicos possíveis. O país conta com uma extensa rede de cursinhos preparatórios para a aprovação nos exames, feitos por 90% dos alunos do ensino médio. Estas convocações para a mudança de ciclo acadêmico ou para o acesso à universidade são popularmente conhecidas por lá como "Shiken jigoku" ("O inferno dos exames").
O homem é Kengo Satake, um entregador de 48 anos, da cidade de Nagóia, e confessou o crime à polícia. Ele foi preso cerca de uma hora depois de esfaquear Ryota no peito com uma faca de cozinha no domingo passado. A mãe do menino estava trabalhando quando tudo aconteceu.
À Polícia, o homem explicou que estava preocupado porque o filho não estava estudando para as provas que o levariam a passar de ano e ser aceito em 2017 no mesmo colégio em que ele estudou quando era criança. No Japão, os resultados das provas da escola servem para os alunos mudarem de ano letivo e também para ingressarem em colégios de grande prestígio, sejam públicos ou privados.
O Japão é conhecido pela pressão que muitas famílias costumam exerce sobre os estudantes para obter os melhores resultados acadêmicos possíveis. O país conta com uma extensa rede de cursinhos preparatórios para a aprovação nos exames, feitos por 90% dos alunos do ensino médio. Estas convocações para a mudança de ciclo acadêmico ou para o acesso à universidade são popularmente conhecidas por lá como "Shiken jigoku" ("O inferno dos exames").
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