Estado Islâmico proíbe trabalho de árbitros de futebol em cidade síria
Cairo, 31 ago (EFE).- O Estado Islâmico (EI) proibiu o trabalho de árbitros em jogos de futebol na cidade de Al-Mayadin, na província de Deir ez-Zor, na Síria, conforme divulgou nesta quarta-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
De acordo com a ONG, o grupo jihaista já comunicou a todos os donos de campos de futebol da região, de que estão vetadas as arbitragens em partidas, porque estas são regidas pela Fifa e não pela lei islâmica.
Para o EI, as decisões dos árbitros "não são regidas pelo que Alá ordenou", como, por exemplo, que um jogador que sofra lesão, tenha que punir quem a provocou. No futebol, no entanto, o que existe é o mecanismo de advertência por cartões.
De acordo com o Observatório, no entanto, esta não é a primeira vez que o Estado Islâmico tenta fazer com que os jogos de futebol não aconteçam com a presença de árbitros.
A proibição divulgada nesta quarta-feira acontece poucos dias antes do início da liga de futebol composta por clubes dos bairros de Al-Mayadin e arredores.
Ainda de acordo com a ONG, alguns jogadores consultados se disseram "sortudos", por não ter ocorrido a proibição total da prática da modalidade na região, como aconteceu, por exemplo, em Mossul, considerada a "capital do EI" no Iraque.
Na localidade, as pessoas que são flagradas jogando futebol são castigadas com 80 chibatadas.
O grupo jihadista proclamou, no fim de junho de 2014, um califado parte da Síria e Iraque, instalando uma interpretação radical da lei islâmica e impondo restrições sob a ameaça de severas punições.
De acordo com a ONG, o grupo jihaista já comunicou a todos os donos de campos de futebol da região, de que estão vetadas as arbitragens em partidas, porque estas são regidas pela Fifa e não pela lei islâmica.
Para o EI, as decisões dos árbitros "não são regidas pelo que Alá ordenou", como, por exemplo, que um jogador que sofra lesão, tenha que punir quem a provocou. No futebol, no entanto, o que existe é o mecanismo de advertência por cartões.
De acordo com o Observatório, no entanto, esta não é a primeira vez que o Estado Islâmico tenta fazer com que os jogos de futebol não aconteçam com a presença de árbitros.
A proibição divulgada nesta quarta-feira acontece poucos dias antes do início da liga de futebol composta por clubes dos bairros de Al-Mayadin e arredores.
Ainda de acordo com a ONG, alguns jogadores consultados se disseram "sortudos", por não ter ocorrido a proibição total da prática da modalidade na região, como aconteceu, por exemplo, em Mossul, considerada a "capital do EI" no Iraque.
Na localidade, as pessoas que são flagradas jogando futebol são castigadas com 80 chibatadas.
O grupo jihadista proclamou, no fim de junho de 2014, um califado parte da Síria e Iraque, instalando uma interpretação radical da lei islâmica e impondo restrições sob a ameaça de severas punições.
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