Rússia é responsabilizada pelos EUA por ataque a comboio humanitário na Síria
Nações Unidas, 19 set (EFE).- Os Estados Unidos responsabilizaram nesta segunda-feira a Rússia pelo ataque contra um comboio humanitário na Síria e afirmaram que "repensará" se continuarão cooperando com o governo russo, que segundo sua opinião, deve demonstrar "rapidamente" se ainda está comprometido com o acordo para um cessar-fogo no país árabe.
O governo americano tem certeza que o ataque foi um "bombardeio" executado pelas forças russas ou pelo regime sírio, o que "coloca muitas dúvidas sobre se os russos podem cumprir sua parte" no frágil acordo negociado entre as duas potências, disse a jornalistas um alto funcionário americano.
"Temos claros indícios, não apenas os EUA, mas também a ONU e a Cruz Vermelha, que isto foi um ataque aéreo", afirmou o funcionário, que pediu o anonimato, em conferência de imprensa por telefone.
"Por enquanto não sabemos se o ataque foi dos russos ou do regime (de Bashar al Assad). Em qualquer caso, os russos têm a responsabilidade de não fazer esse tipo de ataque e de evitar que o regime sírio faça", ressaltou a fonte.
A ONU confirmou nesta segunda que houve um ataque contra um comboio humanitário na região de Urum al Kubra, no oeste da província de Aleppo, mas disse que não possui o número exato das vítimas e também não se pronunciou sobre o possível responsável do fato.
Segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, pelo menos 12 pessoas morreram no bombardeio, a maioria motoristas dos caminhões da caravana humanitária da ONU e um funcionário do Crescente Vermelho Síria.
O porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, disse em comunicado que tanto o governo russo como o regime de Al-Assad "conheciam o destino deste comboio, e mesmo assim estes trabalhadores humanitários foram assassinados", afirmou, sem especificar se houve vítimas.
"Os Estados Unidos vão tratar deste tema diretamente com a Rússia. Dada esta violação flagrante da cessação de hostilidades, nós vamos pensar nas perspectivas futuras de cooperação com a Rússia", afirmou Kirby.
O secretário de Estado de EUA, John Kerry, tinha previsto falar sobre o tema nesta segunda ou terça-feira com vários de seus aliados, e também com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, segundo a fonte americana.
"O que aconteceu hoje foi um forte golpe em nosso esforço para conseguir a paz na Síria", afirmou o citado funcionário dos EUA.
O governo americano tem certeza que o ataque foi um "bombardeio" executado pelas forças russas ou pelo regime sírio, o que "coloca muitas dúvidas sobre se os russos podem cumprir sua parte" no frágil acordo negociado entre as duas potências, disse a jornalistas um alto funcionário americano.
"Temos claros indícios, não apenas os EUA, mas também a ONU e a Cruz Vermelha, que isto foi um ataque aéreo", afirmou o funcionário, que pediu o anonimato, em conferência de imprensa por telefone.
"Por enquanto não sabemos se o ataque foi dos russos ou do regime (de Bashar al Assad). Em qualquer caso, os russos têm a responsabilidade de não fazer esse tipo de ataque e de evitar que o regime sírio faça", ressaltou a fonte.
A ONU confirmou nesta segunda que houve um ataque contra um comboio humanitário na região de Urum al Kubra, no oeste da província de Aleppo, mas disse que não possui o número exato das vítimas e também não se pronunciou sobre o possível responsável do fato.
Segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, pelo menos 12 pessoas morreram no bombardeio, a maioria motoristas dos caminhões da caravana humanitária da ONU e um funcionário do Crescente Vermelho Síria.
O porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, disse em comunicado que tanto o governo russo como o regime de Al-Assad "conheciam o destino deste comboio, e mesmo assim estes trabalhadores humanitários foram assassinados", afirmou, sem especificar se houve vítimas.
"Os Estados Unidos vão tratar deste tema diretamente com a Rússia. Dada esta violação flagrante da cessação de hostilidades, nós vamos pensar nas perspectivas futuras de cooperação com a Rússia", afirmou Kirby.
O secretário de Estado de EUA, John Kerry, tinha previsto falar sobre o tema nesta segunda ou terça-feira com vários de seus aliados, e também com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, segundo a fonte americana.
"O que aconteceu hoje foi um forte golpe em nosso esforço para conseguir a paz na Síria", afirmou o citado funcionário dos EUA.
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