Presidente filipino não elogiou Hitler, segundo seu porta-voz
Manila, 1 out (EFE).- O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, não quis elogiar Adolf Hitler nem dar o Holocausto como modelo para sua violenta campanha contra o narcotráfico, que em três meses causou milhares de mortos, segundo disse hoje seu porta-voz.
Duterte gerou uma nova controvérsia ao declarar na sexta-feira que "gostaria de massacrar" os três milhões de drogados que há no país, tal como o líder nazista fez com milhões de judeus, para "salvar a próxima geração da perdição".
As declarações provocaram a apresentação de um protesto formal da Alemanha perante a embaixada filipina em Berlim, a rejeição da ONU e críticas dos Estados Unidos, que as qualificou de "profundamente perturbadoras".
O porta-voz da presidência filipina, Ernesto Abella, comentou as palavras de Duterte, as quais qualificou como uma referência "oblíqua" a Hitler e ao Holocausto.
"As Filipinas reconhecem o profundo significado da experiência judia e sua trágica e dolorosa história. Não queremos diminuir a profunda perda de seis milhões de judeus no Holocausto", declarou Abella à emissora de rádio estatal "DZRB".
"Foi uma conclusão oblíqua na qual, se o Holocausto foi uma tentativa de exterminar a futura geração de judeus, as mortes (da campanha antidroga) que lhe são atribuídas, resultarão, em qualquer caso, na salvação da próxima geração de Filipinos", concluiu Abella. EFE
fil/ma
Duterte gerou uma nova controvérsia ao declarar na sexta-feira que "gostaria de massacrar" os três milhões de drogados que há no país, tal como o líder nazista fez com milhões de judeus, para "salvar a próxima geração da perdição".
As declarações provocaram a apresentação de um protesto formal da Alemanha perante a embaixada filipina em Berlim, a rejeição da ONU e críticas dos Estados Unidos, que as qualificou de "profundamente perturbadoras".
O porta-voz da presidência filipina, Ernesto Abella, comentou as palavras de Duterte, as quais qualificou como uma referência "oblíqua" a Hitler e ao Holocausto.
"As Filipinas reconhecem o profundo significado da experiência judia e sua trágica e dolorosa história. Não queremos diminuir a profunda perda de seis milhões de judeus no Holocausto", declarou Abella à emissora de rádio estatal "DZRB".
"Foi uma conclusão oblíqua na qual, se o Holocausto foi uma tentativa de exterminar a futura geração de judeus, as mortes (da campanha antidroga) que lhe são atribuídas, resultarão, em qualquer caso, na salvação da próxima geração de Filipinos", concluiu Abella. EFE
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