Filipinas pede "imaginação criativa" à imprensa para interpretar Duterte
Manila, 5 out (EFE).- O governo das Filipinas pediu nesta quarta-feira aos jornalista que usem a "imaginação criativa" para interpretar os comentários do presidente do país, Rodrigo Duterte, que ontem falou para o presidente Barack Obama ir para "o inferno".
"Se queremos seguir o estilo (de Duterte), não devemos pôr um ponto final em suas declarações. Tentemos usar nossa imaginação criativa", disse em entrevista coletiva o porta-voz da presidência das Filipinas, Ernesto Abella.
Abella reivindicou aos repórteres um esforço para contextualizar os comentários do presidente filipino ao invés de reproduzi-los de forma literal.
O pedido oficial ocorre depois que o chefe de Estado falou para Barack Obama ir para "o inferno" e para a União Europeia (UE) ir para "o purgatório", e afirmou que quer cortar laços com os Estados Unidos em algum momento de seu mandato, tudo em distintas declarações que ofereceu em 5 de outubro.
Na semana passada, o dirigente disse que "gostaria de massacrar" os três milhões de drogados das Filipinas tal como Adolf Hitler fez com milhões de judeus, declarações que suscitaram uma forte reação contra, até o ponto do próprio Duterte se desculpar publicamente.
A maioria das críticas que Duterte recebe do estrangeiro e que suscitam suas polêmicas respostas são pelas violações dos direitos humanos que são cometidas na campanha contra as drogas que lançou ao começo de seu mandato.
O líder prometeu aos filipinos durante a campanha eleitoral que acabaria com o problema das drogas em seis meses.
Esta campanha deixou em pouco mais de três meses mais de 3,5 mil mortos, entre narcotraficantes e drogados, deles 1,5 mil em operações policiais e o resto pelas mãos de grupos chamados "atentos".
Duterte, apesar da chuva de críticas que recebe e da controvérsia que gera, é o presidente mais popular da história das Filipinas, com 91% de aprovação nas pesquisas.
"Se queremos seguir o estilo (de Duterte), não devemos pôr um ponto final em suas declarações. Tentemos usar nossa imaginação criativa", disse em entrevista coletiva o porta-voz da presidência das Filipinas, Ernesto Abella.
Abella reivindicou aos repórteres um esforço para contextualizar os comentários do presidente filipino ao invés de reproduzi-los de forma literal.
O pedido oficial ocorre depois que o chefe de Estado falou para Barack Obama ir para "o inferno" e para a União Europeia (UE) ir para "o purgatório", e afirmou que quer cortar laços com os Estados Unidos em algum momento de seu mandato, tudo em distintas declarações que ofereceu em 5 de outubro.
Na semana passada, o dirigente disse que "gostaria de massacrar" os três milhões de drogados das Filipinas tal como Adolf Hitler fez com milhões de judeus, declarações que suscitaram uma forte reação contra, até o ponto do próprio Duterte se desculpar publicamente.
A maioria das críticas que Duterte recebe do estrangeiro e que suscitam suas polêmicas respostas são pelas violações dos direitos humanos que são cometidas na campanha contra as drogas que lançou ao começo de seu mandato.
O líder prometeu aos filipinos durante a campanha eleitoral que acabaria com o problema das drogas em seis meses.
Esta campanha deixou em pouco mais de três meses mais de 3,5 mil mortos, entre narcotraficantes e drogados, deles 1,5 mil em operações policiais e o resto pelas mãos de grupos chamados "atentos".
Duterte, apesar da chuva de críticas que recebe e da controvérsia que gera, é o presidente mais popular da história das Filipinas, com 91% de aprovação nas pesquisas.
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