Poder Eleitoral adia nova etapa de referendo contra Maduro na Venezuela
Caracas, 20 out (EFE).- O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) anunciou que acatará a decisão de cinco tribunais regionais que anularam nesta quinta-feira a primeira etapa do processo para ativar um referendo que pode revogar o mandato do presidente do país, Nicolás Maduro, e afirmou que a próxima fase, prevista para a próxima semana, será adiada.
Em comunicado, o CNE disse que foi notificado pelos tribunais e que essa decisão judicial interrompe o início da etapa seguinte para ativar o referendo contra Maduro, que consistia na coleta da assinatura de 20% dos eleitores venezuelanos registrados.
"Essas decisões têm como consequência a paralisação, até nova ordem judicial, do processo de coleta de 20% das assinaturas, que estava previsto para os dias 26, 27 e 28 de outubro", indicou a nota divulgada pelo CNE.
Mais cedo, os tribunais regionais dos estados de Aragua, Carabobo, Bolívar, Apure e Monagas anularam os resultados da primeira etapa para ativar o revogatório, que consistia na coleta do apoio de 1% dos eleitores, por suspeita de fraude.
"Em apego ao marco constitucional, o CNE acata as medidas ordenadas pelos tribunais e decidiu adiar o processo de coleta até nova instrução judicial. O Poder Eleitoral reitera seu pedido de diálogo nacional como fórmula democrática por excelência para preservar a paz e a estabilidade da República", diz a nota.
O CNE também se colocou à disposição dos atores políticos e das instituições nacionais para atuar na busca das melhores condições para tornar possível e frutífero esse encontro.
A informação sobre anulação da primeira fase para ativar o referendo que pode tirar Maduro do poder foi dada pelos governadores chavistas dos estados de Aragua, Carabobo, Bolívar e Apure.
O primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e número dois do chavismo, Diosdado Cabello, deu a notícia sobre a decisão judicial em Monagas, seu estado natal.
A oposição tinha desprezado a decisão dos tribunais e mantinha o plano de coletar os 20% dos apoios necessários para ativar o referendo contra o presidente do país.
Após o anúncio do CNE, o governador de Miranda e principal defensor da medida, Henrique Carpriles, disse pelo Twitter que alertou o "corpo diplomático de nosso país que o governo hoje nos empurra para um cenário muito perigoso e de aumento de crise".
Em comunicado, o CNE disse que foi notificado pelos tribunais e que essa decisão judicial interrompe o início da etapa seguinte para ativar o referendo contra Maduro, que consistia na coleta da assinatura de 20% dos eleitores venezuelanos registrados.
"Essas decisões têm como consequência a paralisação, até nova ordem judicial, do processo de coleta de 20% das assinaturas, que estava previsto para os dias 26, 27 e 28 de outubro", indicou a nota divulgada pelo CNE.
Mais cedo, os tribunais regionais dos estados de Aragua, Carabobo, Bolívar, Apure e Monagas anularam os resultados da primeira etapa para ativar o revogatório, que consistia na coleta do apoio de 1% dos eleitores, por suspeita de fraude.
"Em apego ao marco constitucional, o CNE acata as medidas ordenadas pelos tribunais e decidiu adiar o processo de coleta até nova instrução judicial. O Poder Eleitoral reitera seu pedido de diálogo nacional como fórmula democrática por excelência para preservar a paz e a estabilidade da República", diz a nota.
O CNE também se colocou à disposição dos atores políticos e das instituições nacionais para atuar na busca das melhores condições para tornar possível e frutífero esse encontro.
A informação sobre anulação da primeira fase para ativar o referendo que pode tirar Maduro do poder foi dada pelos governadores chavistas dos estados de Aragua, Carabobo, Bolívar e Apure.
O primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e número dois do chavismo, Diosdado Cabello, deu a notícia sobre a decisão judicial em Monagas, seu estado natal.
A oposição tinha desprezado a decisão dos tribunais e mantinha o plano de coletar os 20% dos apoios necessários para ativar o referendo contra o presidente do país.
Após o anúncio do CNE, o governador de Miranda e principal defensor da medida, Henrique Carpriles, disse pelo Twitter que alertou o "corpo diplomático de nosso país que o governo hoje nos empurra para um cenário muito perigoso e de aumento de crise".
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