Vice-presidente do Uruguai irá a julgamento de militares do Plano Condor
Montevidéu, 9 dez (EFE).- O vice-presidente do Uruguai, Raúl Sendic, anunciou nesta sexta-feira que viajará a Roma em janeiro para assistir ao ditado da sentença para os militares de Bolívia, Chile, Peru e Uruguai que são julgados na capital italiana por seu envolvimento no Plano Condor.
Em outubro, a Promotoria de Roma pediu a prisão perpétua para os 27 acusados no "Processo Condor", que julga a morte e desaparecimento de italianos na América Latina nas décadas de 1970 e 1980.
Desses acusados, dois são de nacionalidade boliviana, sete chilenos, quatro peruanos e 14 uruguaios.
Sendic detalhou que viajará a Roma acompanhado de representantes da Instituição de Direitos Humanos do Uruguai, além de integrantes de organizações civis, vítimas de violações dos direitos humanos durante o período e uma comitiva da principal central sindical do país, o PIT-CNT.
"O presidente (do Uruguai, Tabaré Vázquez) reafirmou a busca por mais informação. Ontem mesmo falamos da reunião que teve com o papa Francisco no Vaticano, onde o tema foi abordado", disse Sendic.
O vice-presidente também afirmou que o governo uruguaio continuará investigando dentro das Forças Armadas e fará escavações nos prédios militares com o objetivo de achar os restos mortais de desaparecidos durante a ditadura militar.
O Tribunal de Roma cuida deste processo em primeira instância desde 12 de fevereiro de 2015, e o caso foi aberto após mais de dez anos de investigação do promotor italiano Giancarlo Capaldo.
Entre os uruguaios acusados estão Gregorio Conrado Álvarez Armellino, ditador entre 1981 e 1985; José Ricardo Arab Fernández, Juan Carlos Blanco, "Nino" Gavazzo Pereira e Juan Carlos Larcebeay Aguirregaray, Pedro Antonio Mato Narbondo e Luis Alfredo Maurente Mata.
Também Ricardo José Medina Blanco, Ernesto Avelino Ramas Pereira, José Sande Lima, Jorge Alberto Silveira Quesada, Ernesto Soca e Gilberto Vázquez Bissio.
Em outubro, a Promotoria de Roma pediu a prisão perpétua para os 27 acusados no "Processo Condor", que julga a morte e desaparecimento de italianos na América Latina nas décadas de 1970 e 1980.
Desses acusados, dois são de nacionalidade boliviana, sete chilenos, quatro peruanos e 14 uruguaios.
Sendic detalhou que viajará a Roma acompanhado de representantes da Instituição de Direitos Humanos do Uruguai, além de integrantes de organizações civis, vítimas de violações dos direitos humanos durante o período e uma comitiva da principal central sindical do país, o PIT-CNT.
"O presidente (do Uruguai, Tabaré Vázquez) reafirmou a busca por mais informação. Ontem mesmo falamos da reunião que teve com o papa Francisco no Vaticano, onde o tema foi abordado", disse Sendic.
O vice-presidente também afirmou que o governo uruguaio continuará investigando dentro das Forças Armadas e fará escavações nos prédios militares com o objetivo de achar os restos mortais de desaparecidos durante a ditadura militar.
O Tribunal de Roma cuida deste processo em primeira instância desde 12 de fevereiro de 2015, e o caso foi aberto após mais de dez anos de investigação do promotor italiano Giancarlo Capaldo.
Entre os uruguaios acusados estão Gregorio Conrado Álvarez Armellino, ditador entre 1981 e 1985; José Ricardo Arab Fernández, Juan Carlos Blanco, "Nino" Gavazzo Pereira e Juan Carlos Larcebeay Aguirregaray, Pedro Antonio Mato Narbondo e Luis Alfredo Maurente Mata.
Também Ricardo José Medina Blanco, Ernesto Avelino Ramas Pereira, José Sande Lima, Jorge Alberto Silveira Quesada, Ernesto Soca e Gilberto Vázquez Bissio.
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