Morre Tilikum, a orca assassina do SeaWorld que protagonizou "Blackfish"
Miami, 6 jan (EFE).- A orca Tilikum, do SeaWorld de Orlando, nos Estados Unidos, famosa pela morte de sua treinadora em 2010 e em torno da qual girou o polêmico documentário "Blackfish", morreu aos 36 anos, provavelmente em consequência de uma infecção respiratória, informou nesta sexta-feira o parque.
"A família do SeaWord está profundamente entristecida por ter de anunciar que uma de suas orcas mais conhecidas, Tilikum, morreu na manhã de hoje rodeada dos treinadores, veterinários e equipe que lhe deram o melhor atendimento médico", afirmou o SeaWorld em comunicado de imprensa.
A saúde de Tilikum tinha se deteriorado nesse último ano. O parque já tinha informado em março de 2016 que, pelo tamanho que tinha quando foi capturado em 1983, o animal estava muito perto do limite da expectativa de vida das orcas machos.
O parque Seaworld de Orlando, no centro da Flórida, ressaltou no comunicado que Tilikum "tinha sofrido problemas de saúde muito graves", mas a "causa oficial de sua morte não será determinada até que se complete a autópsia".
Os veterinários do SeaWorld estavam tratando uma "infecção pulmonar bacteriana persistente e complicada" que minava a saúde desta orca de seis toneladas e 6,7 metros de comprimento.
O Seaword acrescentou que a "vida de Tilikum sempre estará intrinsicamente ligada à perda de nossa querida amiga e colega Dawn Brancheau", treinadora que em 2010, e no meio de um espetáculo, foi agarrada pelo cabelo por esta orca e arrastada ao fundo do tanque no qual se encontravam. A mulher morreu asfixiada, segundo o relatório legista.
Segundo se informou então, o cetáceo chegou ao parque de diversões de Orlando com antecedentes de ter atacado fatalmente uma treinadora no Canadá e em 1999 um homem apareceu morto sobre as costas de Tilikum após entrar durante a noite no tanque da orca.
O incidente mortal deu novo impulso à controvérsia sobre as orcas assassinas e os parques temáticos deste tipo, à qual uniu-se a denúncia mostrada nas telas de cinema pelo documentário "Blackfish", da cineasta Gabriela Cowperthwaite, lançado em 2013 e que retrata os maus-tratos e o cativeiro dos animais a serviço do espetáculo.
A polêmica gerada por "Blackfish" provocou uma diminuição considerável de visitantes para o parque, que se viu obrigado a despedir cerca de 300 empregados nos últimos meses e a iniciar uma mudança de modelo de negócio, centrado mais em atrações mecânicas, como o recente anúncio da montanha-russa "Electric eel", em seu parque de San Diego (Califórnia).
Nesse sentido, o SeaWorld lembrou hoje que o parque não recebeu um cetáceo em estado selvagem em quase 40 anos e que, em março do ano passado, anunciou o "fim do programa de criação de orcas", o que transforma as baleias atualmente em cativeiro no SeaWorld na "última geração de orcas sob cuidado humano".
"A família do SeaWord está profundamente entristecida por ter de anunciar que uma de suas orcas mais conhecidas, Tilikum, morreu na manhã de hoje rodeada dos treinadores, veterinários e equipe que lhe deram o melhor atendimento médico", afirmou o SeaWorld em comunicado de imprensa.
A saúde de Tilikum tinha se deteriorado nesse último ano. O parque já tinha informado em março de 2016 que, pelo tamanho que tinha quando foi capturado em 1983, o animal estava muito perto do limite da expectativa de vida das orcas machos.
O parque Seaworld de Orlando, no centro da Flórida, ressaltou no comunicado que Tilikum "tinha sofrido problemas de saúde muito graves", mas a "causa oficial de sua morte não será determinada até que se complete a autópsia".
Os veterinários do SeaWorld estavam tratando uma "infecção pulmonar bacteriana persistente e complicada" que minava a saúde desta orca de seis toneladas e 6,7 metros de comprimento.
O Seaword acrescentou que a "vida de Tilikum sempre estará intrinsicamente ligada à perda de nossa querida amiga e colega Dawn Brancheau", treinadora que em 2010, e no meio de um espetáculo, foi agarrada pelo cabelo por esta orca e arrastada ao fundo do tanque no qual se encontravam. A mulher morreu asfixiada, segundo o relatório legista.
Segundo se informou então, o cetáceo chegou ao parque de diversões de Orlando com antecedentes de ter atacado fatalmente uma treinadora no Canadá e em 1999 um homem apareceu morto sobre as costas de Tilikum após entrar durante a noite no tanque da orca.
O incidente mortal deu novo impulso à controvérsia sobre as orcas assassinas e os parques temáticos deste tipo, à qual uniu-se a denúncia mostrada nas telas de cinema pelo documentário "Blackfish", da cineasta Gabriela Cowperthwaite, lançado em 2013 e que retrata os maus-tratos e o cativeiro dos animais a serviço do espetáculo.
A polêmica gerada por "Blackfish" provocou uma diminuição considerável de visitantes para o parque, que se viu obrigado a despedir cerca de 300 empregados nos últimos meses e a iniciar uma mudança de modelo de negócio, centrado mais em atrações mecânicas, como o recente anúncio da montanha-russa "Electric eel", em seu parque de San Diego (Califórnia).
Nesse sentido, o SeaWorld lembrou hoje que o parque não recebeu um cetáceo em estado selvagem em quase 40 anos e que, em março do ano passado, anunciou o "fim do programa de criação de orcas", o que transforma as baleias atualmente em cativeiro no SeaWorld na "última geração de orcas sob cuidado humano".
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