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Ex-jogadora de vôlei peruana pega 18 meses de prisão em caso Odebrecht

04/02/2017 22h16

Lima, 4 fev (EFE).- O juiz Richard Concepción Carhuancho anunciou neste sábado (4) uma pena 18 meses de prisão preventiva contra a ex-jogadora de vôlei Jessica Tejada pelo suposto crime de lavagem de dinheiro. Seu ex-marido e ex-vice-ministro Jorge Cuba teria recebido suborno da Odebrecht para beneficiar a empresa em obras públicas.

Em uma audiência pública, o juiz peruano anunciou a mesma ordem de detenção contra a ex-presidente do comitê especial de licitação do metrô de Lima, Mariella Huertas, que está fora do Peru desde janeiro.

O promotor adjunto Marcial Páucar explicou que Jessica figurava como beneficiada final das contas das empresas "offshore" Hispamar Internacional, Oblong e Julson, constituídas no Panamá e abertas nos bancos de Andorra.

"Com isso, teriam sido feitos os depósitos correspondentes aos subornos pagos ilicitamente pela empresa Odebrecht. E por isso é acusada pelo crime de lavagem de dinheiro", disse o promotor.

Mariella também aparece como beneficiada final de contas bancárias das mesmas empresas e recebeu supostamente o suborno em sua condição de funcionária pública.

Jessica disse ter sido "surpreendida" por seu ex-companheiro e negou que tenha aberto alguma conta bancária no exterior.