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Homem que roubou arma em aeroporto de Paris disse que queria "morrer por Alá"

Em Paris

18/03/2017 16h05

O homem morto neste sábado (18) no aeroporto de Orly, em Paris, após atacar uma patrulha militar, identificado como Ziyed Ben Belgacem, disse que queria "morrer por Alá", indicou o procurador da capital francesa, François Molins.

O homem foi morto no aeroporto pelas forças de segurança após roubar a arma de um militar do setor de vigilância antiterrorista, afirmou o Ministério do Interior. O incidente aconteceu por volta das 8h30 (horário local, 4h30 de Brasília), quando o indivíduo tirou a arma de um soldado e tentou se refugiar em um comércio do aeroporto, disse o porta-voz do ministério, Pierre-Henry Brandet.

Vários agentes presentes na região seguiram para o local e mataram o homem, que não revidou os disparos, afirmou o porta-voz. O incidente ocorreu na área sul do aeroporto, em uma das salas de embarque, que, em sua maioria, servem a voos domésticos.

O homem morto neste sábado no aeroporto estava fichado pela polícia e pelos serviços de inteligência, informou o ministro do Interior, Bruno Le Roux. Ele confirmou que esse mesmo indivíduo tinha aberto fogo, uma hora e meia antes, contra um controle da polícia em Stains, ao norte da capital, deixando um agente ferido.

Aeroporto esvaziado

Na possibilidade de homem estar com outras armas ou explosivos, as autoridades ordenaram que o aeroporto fosse esvaziado, afirmou Brandet. Cerca de 3.000 pessoas foram retiradas do local, algumas delas para fora de um perímetro de segurança montado no mesmo ambiente e outras nas pistas, onde os bombeiros montaram um centro de atendimento provisório.

A direção geral da Aviação Civil anunciou a suspensão de todos os voos previstos com saída ou chegada ao Aeroporto de Orly. Vários passageiros que tinham aterrissado momentos antes do tiroteio ainda estão dentro dos aviões.