Austrália avalia danos após passagem do ciclone Debbie
Autoridades e moradores da costa nordeste da Austrália começaram nesta quarta-feira (29) os trabalhos de limpeza e avaliação dos danos após a passagem do ciclone Debbie, que atingiu ontem (28) essa região do país, sem o registro de vítimas até o momento.
O Debbie, que tocou a terra no Estado de Queensland com categoria 4 de 5, derrubou árvores e postes elétricos, destruiu prédios e inundou diversas áreas do litoral, danificando várias estradas nas localidades de Bowen, Airlie Beach e Proserpine.
"Já vimos muitos danos estruturais significativos em torno da região de Whitsunday", disse a chefe do governo estadual, Annastacia Palaszczuk.
Mais de 65 mil pessoas estão sem energia elétrica, centenas de moradores da ilha Daydream não têm água e várias comunidades estão incomunicáveis, o que impede que os serviços de emergência possam fazer chegar a ajuda necessária.
Annastacia afirmou que a prioridade é limpar as estradas para levar a ajuda e restabelecer os serviços elétricos e de comunicações, segundo a agência local "AAP".
O Escritório de Meteorologia prevê que o temporal causado pelo ciclone, que já foi rebaixado a tempestade tropical, se mantenha até a próxima sexta-feira, com ventos de até 120 km/h e fortes ondas.
Os agricultores de Bowen, Mackay e Townsville, que produzem a maioria dos vegetais de inverno e várias frutas consumidas no país, calculam que a região poderia ter perdido cerca de US$ 765 milhões, segundo a emissora "ABC".
As Forças Armadas enviaram soldados, veículos e aeronaves para ajudar nos trabalhos de recuperação após a passagem do Debbie, que foi classificado como "catástrofe" pelo Conselho de Seguradoras da Austrália.
As autoridades acreditam que o Debbie terá sido o ciclone mais poderoso em atingir a Austrália desde o Yasi, que em 2011 causou grandes danos no litoral.
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