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"Número dois" do EI morre em ataque aéreo, aponta Inteligência iraquiana

Forças iraquianas em ofensiva contra o Estado Islâmico no mês passado - Bram Janssen/AP Photo
Forças iraquianas em ofensiva contra o Estado Islâmico no mês passado Imagem: Bram Janssen/AP Photo

Bagdá

01/04/2017 12h09

O homem apontado como "número dois" do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), identificado como Ayad Hamed al Yamili, apelidado de Abu Yehia, morreu em um ataque aéreo no oeste do Iraque, informou neste sábado (1º) a Inteligência militar iraquiana.

Em comunicado, as autoridades iraquianas precisaram que Al Yamili era o "ministro de Guerra", e que foi atingido por um bombardeio na cidade de Al Qaim, fronteiriça com a Síria, no oeste da província de Al-Anbar, e que está sob o controle dos jihadistas.

Além disso, foi anunciado que o responsável militar dos extremistas em Al Qaim, Turki Jamal al Dulimi, conhecido como Abu Hayar, assim como Salem Muzfer al Ayami, conhecido como Abu Hatab, que é o responsável administrativo do EI na citada cidade, também morreram no ataque.

Segundo informações que citam a Inteligência, a aviação dirigiu "um golpe preciso" contra uma sede dos dirigentes do EI na cidade iraquiana.

No entanto, não deram mais detalhes sobre a quem pertecem os aviões que realizaram o ataque.

Há um mês, o líder máximo do EI, Abu Bakr al Bagdadi, "se despediu" de seus seguidores em discurso escrito distribuído na cidade iraquiana de Mossul, no qual admitiu a derrota de suas forças diante das tropas governamentais, segundo fontes militares.

O chefe do Conselho de Segurança da província de Ninawa -da qual Mossul é capital-, Mohammed Ibrahim al Bayati, explicou então à Agência Efe que os líderes destacados do EI "se movimentam sem rumo claro" nas fronteiras entre Iraque e Síria, entre elas nas zonas de Al Beach e Al Qaim.

O EI está cada vez mais encurralado no Iraque depois que as forças iraquianas, respaldadas pela coalizão internacional, lançaram uma grande ofensiva em Mossul para expulsar os jihadistas do que foi seu reduto principal e onde Baghdadi proclamou o "califado", em 29 de junho de 2014.