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Seul fala de "situação imprevisível" se Pyongyang não cessar provocações

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in (dir.), e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, chegam para encontro em Vladivostok, na Rússia - Mikhail Metzel/ Agência Tass via AP
O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in (dir.), e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, chegam para encontro em Vladivostok, na Rússia Imagem: Mikhail Metzel/ Agência Tass via AP

Em Moscou

06/09/2017 07h32

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, disse nesta quarta-feira (6) que se o regime de Pyongyang não colocar fim às contínuas provocações, é possível que tenhamos uma situação "imprevisível".

"Se a Coreia do Norte não cessar suas provocações, podemos nos deparar com uma situação imprevisível", disse o governante sul-coreano, citado pela imprensa local ao início de uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, durante o Fórum Econômico do Oriente, que é realizado em Vladivostok, no extremo leste da Rússia.

Moon disse que as contínuas provocações norte-coreanas "agravam excessivamente" a situação, não só na península coreana senão geralmente no nordeste da Ásia.

"Por isso, queria trocar opiniões consigo sobre como podemos frear as provocações norte-coreanas, sobre como encontrar vias de solução a estes problemas", acrescentou.

Por sua vez, o líder russo expressou a disposição a debater os assuntos relativos ao programa nuclear norte-coreano, problema que preocupa ambos países.

Ontem, na cidade chinesa de Xiamen, Putin disse que ameaçar a Coreia do Norte com uma intervenção militar poderia desencadear "uma catástrofe mundial", já que o regime de Kim Jong-un não vai deixar seus testes nucleares se não se sente seguro.

"Na Coreia do Norte preferem comer gramado antes a desistir de seu programa (nuclear) se não se sentem seguros", disse o chefe do Kremlin em uma entrevista coletiva à imprensa ao final da cúpula dos países dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).