México expulsa embaixador norte-coreano em rejeição a atividades nucleares
O governo do México declarou nesta quinta-feira (7) "persona non grata" o embaixador da Coreia do Norte, Kim Hyong Gil, e lhe deu 72 horas para sair do país, para expressar a essa nação sua "absoluta rejeição à sua recente atividade nuclear".
A Secretaria de Relações Exteriores (SRE) mexicana indicou em um boletim que nos últimos meses a Coreia do Norte "cometeu flagrantes violações ao direito internacional e às resoluções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) ao realizar testes nucleares e lançar mísseis com tecnologia balística de longo alcance".
"Esta conduta foi reiterada no domingo passado, 3 de setembro, com a sexta detonação nuclear daquele país, com maior potência que as anteriores", destacou a instituição.
A SRE acrescentou que a atividade nuclear da Coreia do Norte é um grave risco para a paz e a segurança internacional, "e representa uma ameaça crescente para as nações da região, incluindo aliados fundamentais do México como são Japão e Coreia do Sul".
A instituição lembrou que, perante a conduta da Coreia do Norte, o Conselho de Segurança da ONU emitiu resoluções que proíbem esse país de desenvolver armas nucleares e mísseis balísticos e sancionam pessoas ou entidades ligadas a esses programas.
"Em conformidade com a Carta da ONU, estas resoluções são obrigatórias para todos os países-membros, incluindo o México", apontou a SRE, ressaltando que, em consequência, o presidente Enrique Peña Nieto emitiu hoje um decreto em que ordena as dependências governamentais a cumprir plenamente tais resoluções.
"Com esta ação diplomática, o México expressa ao governo da Coreia do Norte absoluta rejeição à sua recente atividade nuclear, que significa uma franca e crescente violação do direito internacional e representa uma grave ameaça para a região asiática e para o mundo", manifestou.
Finalmente, a chancelaria reiterou o respaldo do México ao trabalho do Conselho de Segurança "para alcançar a desnuclearização da península coreana e assegurar a manutenção da paz e da segurança internacional, e o exorta a agir de forma unida para resolver a crise atual de maneira pacífica".
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